Vacinas Coronavac e Oxford: saiba as semelhanças e diferenças

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As vacinas contra o coronavírus foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Brasil já deu início às vacinações. Mesmo tendo a proteção contra a mesma doença, cada uma possui sua particularidade. A Coronavac usa uma versão inativada do vírus, método usado em grande parte dos imunizantes administrados no Brasil. A Oxford tem como base o fator viral.

Coronavac ensina o sistema imunológico a produzir anticorpos contra o coronavírus. Esses anticorpos se conectam às proteínas virais, como as chamadas proteínas spike que se espalham por sua superfície. Para criar a Coronavac, os pesquisadores começaram obtendo amostras do novo coronavírus de pacientes que estavam infectados.

Os pesquisadores então extraíram os vírus inativados e os misturaram com uma pequena quantidade de um composto à base de alumínio chamado adjuvante. Os adjuvantes estimulam o sistema imunológico a aumentar sua resposta a uma vacina.

Os vírus inativados têm sido usados há mais de um século. Jonas Salk os usou para criar sua vacina contra a poliomielite na década de 1950 e eles são a base para vacinas contra outras doenças, como raiva e hepatite A.

Já na vacina Oxford, o vírus SARS-CoV-2 é repleto de proteínas que usa para entrar nas células humanas. Essas proteínas chamadas de spike são um alvo tentador para potenciais vacinas e tratamentos.

A vacina é baseada nas instruções genéticas do vírus para produzir a proteína spike. Mas, ao contrário de outras vacinas que armazenam as instruções em RNA de fita simples, essa usa DNA de fita dupla.

Os pesquisadores adicionaram o gene da proteína spike do novo coronavírus em um outro vírus chamado adenovírus. Os adenovírus são vírus comuns que geralmente causam resfriados ou sintomas semelhantes aos da gripe. A equipe Oxford/AstraZeneca usou uma versão modificada de um adenovírus que infecta chimpanzés e consegue entrar nas células, mas não pode se replicar dentro delas.

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Até o momento não foram identificados efeitos colaterais graves. Houve registros de febre, dor de cabeça, calafrios, dor na região em que a vacina foi aplicada, dor muscular e fadiga.

As duas vacinas necessitam de duas doses. A de Oxford requer duas doses, administradas com um intervalo de quatro semanas, para preparar o sistema imunológico contra o novo coronavírus.

Já a Coronavac pode ser administrada de 14 a 28 dias após a dose inicial. No entanto, segundo a Anvisa, o Butantã ainda não apresentou os dados de eficácia de acordo com o intervalo entre a primeira e a segunda dose.

O importante é todos nós expressarmos o desejo de nos imunizarmos, pois a vacinação salva vidas e é um ato coletivo de proteção e empatia. Espero que tenham gostado! Vejo vocês semana que vem!

 

 

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