Agosto Laranja: mês de conscientização da esclerose múltipla

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A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico agride os neurônios, afetando a estrutura e o funcionamento dessas células que são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.

Quando uma pessoa tem esclerose múltipla, é como se seus neurônios não conseguissem mais se comunicar com o cérebro, em um processo que é irreversível e piora conforme os anos avançam.

Por isso, a doença recebe a classificação de doença degenerativa e pode ser debilitante, já que é capaz de afetar todas as áreas do corpo, e seus sintomas variam muito de indivíduo para indivíduo.

A esclerose múltipla pode ser chamada também somente por sua sigla, EM.

Quais são as causas da esclerose múltipla?

Muitos estudos ainda estão sendo realizados em relação aos motivos que causam a esclerose múltipla. No entanto, já há uma certa clareza acerca de alguns fatores de risco.

É o caso da predisposição genética, com a alteração de alguns genes que fazem parte do processo regulatório do sistema imunológico.

Fatores ambientais que afetam o bom funcionamento do organismo podem causar a esclerose múltipla.

Entre os fatores de risco da esclerose múltipla podemos citar:

  • ter tido infecções virais severas, como as que são causadas pelo vírus Epstein-Barr;
  • ter sofrido exposição excessiva ao sol ou, no espectro oposto, ter ficado com níveis baixos de vitamina D por longo período;
  • ser tabagista ou obeso;
  • ter sofrido exposição excessiva a alguns solventes orgânicos.

Caso os fatores de risco acima tenham acontecido durante a adolescência, as chances de desenvolver a doença são ainda maiores.

Qual é a predominância da esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é mais prevalente em pacientes do sexo feminino. Ela também acomete, em sua maioria, pacientes brancos e que advêm de países com temperatura temperada.

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No Brasil, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, a OMS, e Federação Internacional de Esclerose Múltipla, cerca de 40.000 pacientes sofrem de esclerose múltipla.

Quais os sintomas de esclerose múltipla?

Em suas fases iniciais, a esclerose múltipla pode ser uma condição silenciosa, com sintomas que surgem e desaparecem naturalmente e que não chamam a atenção do paciente.

No entanto, os sinais mais comuns incluem:

– visão turva;

– dificuldade em controlar a urina;

– fadiga;

– perda de força muscular;

– formigamento nas extremidades do corpo;

– fraqueza;

– sensação constante de “perna que dorme”;

– falta de equilíbrio;

– perda visual;

– visão dupla;

– espasmos musculares;

– dificuldades cognitivas;

– impotência sexual;

– tontura ou vertigem;

– fala anasalada.

Existem muitos outros sinais de esclerose múltipla, por isso, ao menor sinal de que algo não vai bem no organismo, é melhor consultar um médico.

É possível prevenir a esclerose múltipla?

Não existe uma receita clara para a prevenção da esclerose múltipla.  Estudos ainda estão sendo conduzidos em relação à doença, mas ter uma alimentação saudável e realizar atividade física com regularidade podem ajudar a manter o paciente com esclerose múltipla com melhor qualidade de vida, por maior período de tempo.

Como é o tratamento da esclerose múltipla?

Não há cura para a esclerose múltipla e o tratamento é feito para controlar os sintomas que o paciente apresenta e impedir que a doença evolua ou afete mais neurônios.

Pode ser necessário um tratamento fisioterápico complementar, para ajudar os pacientes que tiveram o lado motor afetado.

Fonte Rede Dor

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