A amamentação é comumente vista como uma prática linda de amor e laço entre mãe e filho, e ela realmente é tudo isso! Mas, por trás disso, também há muita perseverança, força e participação da rede de apoio para dar continuidade a essa prática.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam que a amamentação seja exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e, a partir dos 6 meses e até 2 anos de idade, ela seja complementada com a introdução de alimentos sólidos/semissólidos de qualidade e em tempo oportuno.
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, tais como: prevenção de diarreia e infecções respiratórias, diminui risco de alergias, hipertensão, colesterol alto e diabetes, reduz a chance de obesidade, melhora o desenvolvimento da cavidade bucal, melhora a qualidade de vida, promove o vínculo afetivo entre mãe e filho, diminui chances de câncer de mama na mulher que amamenta e é uma prática que tem baixo custo.
Entretanto, manter essa prática requer persistência e auxílio do que chamamos de Rede de Apoio, composta por profissionais da saúde e pessoas próximas à mulher que possam ajudar nesse período de puerpério e amamentação, podem ser: pai do bebê, parceiro, parceira, mãe, irmãos, sogra, etc. O importante é essa mulher receber o máximo de apoio possível para seguir no aleitamento, ou parar, caso seja de sua vontade.
Um aleitamento de sucesso é composto de técnicas corretas de pega, sucção e posição, por isso é tão importante o auxílio de um profissional nesse momento. A Enfermagem costuma atuar muito nesse período, fazendo as orientações para a mãe e para as pessoas que compõem a rede de apoio.
Na semana que vem, vou trazer para vocês como saber se a técnica está correta, se o bebê está com a pega adequada… O aleitamento materno não é para ser dolorido, é para promover conforto e afeto para ambos!
