O Dia Mundial de Combate às Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) em 28 de fevereiro, é uma data dedicada a conscientizar a população sobre as enfermidades que mais impactam os trabalhadores brasileiros.
Ao realizar tarefas repetitivas em sua rotina diária, os trabalhadores podem ficar vulneráveis a uma variedade de lesões. Sintomas como inflamação, dores nos membros superiores e dedos, fadiga muscular, formigamento e dificuldade de movimentação estão todos associados às Lesões por Esforços Repetitivos (LER).
A má postura diária e o excesso de demandas no ambiente de trabalho e na rotina diária podem gerar sinais de alerta no corpo ocasionadas principalmente nas regiões como cervical, lombar e ombros podem ser afetadas pela má postura ao sentar, enquanto cotovelos e punhos podem estar relacionados à intensa digitação. O sedentarismo, em alguns casos, é apontado como um grande vilão, já que a atividade física desempenha papel crucial no fortalecimento das articulações e musculatura.
Devido à natureza rotineira dessas atividades, torna-se desafiador interromper o trabalho e evitar movimentos repetitivos, o que dificulta o descanso e a recuperação. No entanto, este dia foi designado não apenas para sensibilizar os empregadores, e para que os empregadores e colabores revejam suas posturas e adotem medidas que incentivem a implementação de medidas preventivas contra as LER.
Para evitar lesões por esforços repetitivos, considere essas dicas:
- Beba água regularmente ao longo do dia;
- Mantenha os pés totalmente apoiados no chão;
- A cada 25 minutos de trabalho, faça uma parada de 5 minutos para relaxar os músculos;
- Mantenha a postura adequada: pulsos retos, costas sempre apoiadas, ombros relaxados e cabeça sempre na linha reta de visão.
O tratamento para essas lesões requer a expertise de profissionais especializados. “Ao perceber qualquer um dos sintomas, é crucial buscar a orientação de especialistas, como reumatologistas, fisioterapeutas e até mesmo psicólogos, se houver sinais de depressão e ansiedade. Eles prescreveram medicamentos adequados para cada caso, incluindo anti-inflamatórios”, orienta a reumatologista Cláudia.
AFonte Comunica