Nascidos para monetizar

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Salve, salve, Cássia Eller: “O mundo está ao contrário e ninguém reparou.”
Depois de nascidos para comprar eis que adentramos a era dos nascidos para a internet. Estamos falando do consumidor moderno e da geração Z. Estamos falando da nova era de consumo e a nova forma de circulação de dinheiro. Se você não entendeu nada do que leu, respira. Provavelmente você já é, no mínimo, balzaquiano. Sua geração é o saudosismo e você ainda sente dificuldade em formatar o próprio HD.
Enquanto a monetização tá cada vez mais fluida o consumidor moderno tá cada vez mais exigente. Sua predileção é pelos e-commerces e a sua intimidade com as interfaces digitais explicam como um simples clique seduz quando o assunto é compras no cartão de credito.
Mas não se engane, baby, estou falando da geração prudência quando o assunto é parcelamento. Estou falando da geração que consome muito mais streaming do que tudo que já vimos, durante décadas, acontecer. Oh, my Gosh! Acabo de me lembrar que me disseram para escrever num linguajar de fácil compreensão. Ah, vá! Estamos na era do google, né, people?! Um simples ctrlc + ctrlv resolve o aparente desconhecimento. Usem e abusem sem moderação.
A ideia aqui é cutucar, informar, alertar. Selfies, check ins e toda a “parafernália” social já faz parte do nosso cotidiano, quer você queira ou não. A pergunta é: você tem deixado dinheiro na mesa?!
O clique que você dá hoje te agrega conhecimento ou faz parte daquela arcaica ideia: “estou querendo passar o tempo”? É, eu sei, não está sendo fácil. Você descobriu que tempo é dinheiro e dinheiro não aceita desaforo e está na dúvida se fica “pilhado” repetindo o mantra do “vem dinheiro” ou se “relaxa” e incorpora a letra do Tim: “Grito ao mundo inteiro/ Não quero dinheiro/ Eu só quero amar.”
Não sei, mas minha avó dizia que “se conselho fosse bom não se dava, vendia”. Dizia também que: “de graça até injeção na testa.” Acontece que o conselho virou mentoria e a injeção na testa virou botox. Ou seja: pelo, sim, pelo, não, o princípio basilar é o monetizar.
Tudo isso só pra dizer que hoje é terça na Gazeta e investir em conhecimento rende sempre os melhores juros. Agora você já pode relaxar: “De jeito maneira não quero dinheiro/ Quero amor sincero/ Isto é que eu espero.” Ops! Quem disse?! Eu, hein?! Musica estranha. Quero dinheiro, sim!
Por hoje, salvem a rainha, que continua linda na libra esterlina!

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