Quarentenando Séries: DARK. Você já assistiu?

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Acreditem, eu mudei o tema da minha matéria desta Sexta Cultural por causa de Dark! Pasmem!!

Se você é aquela pessoa que gosta de série com a temática de ficção científica e viagens no tempo, Dark com certeza é pra você. Confesso que sou um pouco medrosa e tenho receio de qualquer tipo de suspense, mas valeu a pena insistir. Acompanha essa viagem comigo e identifique #minhas dicas ao longo do texto.

Dark é uma série alemã dirigida por Baran bo Odar e Jantje Friese e foi lançada em 2017 na Netflix, se tornando um dos maiores fenômenos atualmente.

Basicamente a série explora as implicações existenciais do tempo e seus efeitos sobre a natureza humana. O enredo se passa na cidade de Winden na Alemanha, que sofre o impacto do desaparecimento de uma criança e acaba expondo segredos e conexões entre quatro famílias locais.

Dark tem um enredo super complicado, QUASE impossível de ser compreendido, mas minha dica n01 é: #ter ao lado um papel e caneta pra ir anotando e criando uma árvore genealógica dos tempos. Outra coisa importante pra saber antes de começar a assistir é que a série se passa em 1953, 1986 e 2019, ou seja, três pontos chaves de dois ciclos, exatamente 33 anos cada. Ainda não entendeu? Só assistindo pra saber.

Não vou entrar muito na questão do enredo pra não correr o risco de divulgar “spoilers”, mas quero muito citar as três coisas que mais me prenderam na série.

Primeiro, assistir uma série alemã com essa qualidade, faz a gente sair da bolha das produções hollywoodianas e ficar vidrada no sotaque alemão. Segundo, o som e a trilha sonora da série são extremamente bons, eu arriscaria dizer que é até mais incrível que a própria fotografia. #Faça o teste de assistir algumas cenas sem o áudio e me contem depois, façam também o teste de assistir um dos episódios com o fone de ouvido no máximo. São experiências sensoriais incríveis!

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Terceiro e não menos importante é o casting da série, como ela se passa em três tempos paralelos: passado- presente- futuro os atores, às vezes, são de diferentes faixas etárias, mas muito parecidos entre si. Fico pensando como foi o processo de escolha de cada um desses atores com características tão parecidas. Alguns até parecem ser da própria família na realidade, não da série ficcional tá?! A riqueza da caracterização e escolha de símbolos específicos, tais como: a cor do cabelo, a pinta no rosto, ser ruivo, etc.. Faz com que o espectador saiba da relação entre um personagem e outro nos tempos distintos.

Enfim, a série é bem complexa, mas super envolvente. Tenho pensado, respirado, me identificado e vivido nela nas duas últimas semanas.O que você mudaria, com quem você ficaria, quem você salvaria, se pudesse viajar no tempo?

Aproveita pra maratonar nesse próximo final de semana.

Beijos e até semana que vem!

Camila Nunes – Produtora

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