Cerca de 40% das mulheres apresentarão algum grau de perda de cabelo após a menopausa

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Foto Pexels Karolina Kaboompics

Segundo o médico e especialista Stanley Bittar, problema que prejudica autoestima pode ser resolvido com transplante capilar

A calvície feminina, ou alopecia androgenética feminina, é uma condição em que a perda de cabelo se apresenta progressivamente nas mulheres, e que se concentra na parte superior da cabeça. O problema possui sete graus em seu desenvolvimento desde o seu princípio ao estágio final. Se apresentando quase imperceptível, o primeiro grau são as denominadas “entradas”, presentes na parte frontal (superior da testa).

A expectativa é que até 30% das mulheres acima de 50 anos venham a enfrentar a calvície nos próximos anos. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 5% das brasileiras sofrem de calvície, um número que está aumentando devido a fatores como estresse e alterações hormonais associadas à menopausa.

Dados indicam que os países ocidentais têm uma prevalência mais alta de alopecia androgenética. Mulheres brancas são mais afetadas por essa condição em comparação com outros grupos étnicos. As asiáticas e africanas apresentam taxas de calvície relativamente mais baixas. O país com maior incidência é os Estados Unidos, onde uma em cada quatro sofre de perda de cabelo visível antes dos 49 anos. Este número aumenta para 41% para aquelas que estão na faixa dos 69 anos e 57% aos 80 anos (Baldmode) (UnitedCare). A prevalência elevada nos EUA pode ser atribuída a fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida, como dieta e níveis de estresse.

O médico Stanley Bittar, especialista no assunto e CEO da Stanley´s Holding, empresa que ajudou a democratizar o transplante capilar no país e no mundo, explica que o problema pode ser atribuído a diversas causas. “Entre elas, genética, hormonais, relacionada ao estresse e alimentação inadequada e, ainda, às doenças autoimunes. Estima-se, inclusive, que cerca de 40% das mulheres apresentarão algum grau de perda de cabelo após a menopausa”, afirma.

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Stanley conta que, apesar de parecer assustadora, a condição pode ser tratada. “Existem inúmeros tratamentos e soluções disponíveis. Mesmo em casos que parecem irreversíveis é possível realizar transplantes de alta densidade que proporcionam efeitos naturais e eficazes sendo que os resultados costumam ser amplamente satisfatórios. Não é mais preciso sofrer nem viver com vergonha por conta da perda de cabelo. Já existe solução”, aponta.

Qual o momento de procurar ajuda?

O médico explica que é preciso saber identificar quando se trata de queda de cabelo, fenômeno normal e parte do ciclo de crescimento dos fios ou algum problema mais sério. “É comum perder entre 50 e 100 fios de cabelo por dia. Isso ocorre porque os fios passam por diferentes fases: crescimento (anágena), transição (catágena) e repouso (telógena). Após o repouso, o fio cai e um novo começa a crescer no folículo”.

Já a alopecia, por outro lado, é uma condição médica que causa a queda excessiva de cabelo, podendo levar à calvície parcial ou total. Existem vários tipos, como alopecia androgenética (calvície hereditária), alopecia areata (queda de cabelo em áreas específicas) e alopécia cicatricial (perda de cabelo permanente devido a cicatrizes nos folículos).

Stanley alerta que o momento de procurar ajuda é quando ocorre uma queda de cabelo significativa além do normal, o que seria mais de 100 fios por dia, por um período prolongado. “Surgimento de áreas visivelmente calvas ou com afinamento significativo dos fios, presença de inflamação, dor, coceira, ou vermelhidão no couro cabeludo. Queda de cabelo após eventos estressantes, doenças, mudanças hormonais, ou uso de medicamentos específicos também são situações que merecem um acompanhamento profissional”, revela.

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Muitas ainda apostam em receitas caseiras como alternativa ao tratamento, mas o que boa parte desconhece é que esse recurso pode piorar a condição e causar irritação no couro cabeludo ou alergias. “Em relação a shampoos, há alguns no mercado que prometem parar a queda de cabelo ou promover o crescimento, mas não possuem base científica robusta para sustentar essas alegações”, aconselha o especialista.

A empreendedora e influenciadora Carol Magon passou pela experiência do transplante capilar há sete meses e conta que o processo ajudou a elevar sua autoestima. “Sempre foi um incômodo muito grande. Eu nunca usava o cabelo preso para trás por conta das entradas e tinha que fixar a minha franja todos os dias. Sempre pensei em fazer, mas achava que não seria acessível. Só que, ao pesquisar, vi que conseguiria arcar com os custos. E, pouco tempo depois do transplante, quando o cabelo começou a crescer e comecei a colocar presilhas e usar para trás, tudo mudou. Foi mais simples do que pensei e hoje digo que as mulheres que passam pelo mesmo problema não devem ter medo, devem ir atrás da solução”, conta.

A empreendedora revela detalhes, inclusive, sobre todo o processo  e sua recuperação em seu instagram.

Confira algumas das principais indicações para o transplante capilar feminino:

  • Alopecia androgenética: A forma mais comum de perda de cabelo, caracterizada por afinamento difuso e aumento da linha de divisão.
  • Alopecia por tração: Perda de cabelo causada por estilos de penteados que puxam excessivamente o cabelo.
  • Perda de cabelo em razão de cicatrizes: Pode ocorrer devido a cirurgias, traumas ou doenças do couro cabeludo.

Carolina Lara Comunicação

 

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