Cremação: conheça cinco mitos e verdades

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Foto Juan Gasparin

A cremação é uma prática cada vez mais comum e aceita em todo o mundo, mas assim como outros temas relacionados, existem diversas dúvidas sobre o processo. Para ajudar nesta explicação, o Grupo Memorial, com mais de quarenta anos de experiência no setor funerário e cemiterial, apresenta uma visão detalhada e transparente dos mitos e verdades ligados a este antigo rito mortuário.

A técnica utilizada na cremação é a transformação do corpo em cinzas através da exposição a temperaturas extremamente altas. Geralmente acima de 1000°C, o procedimento é realizado em fornos especializados. “Além de ser considerado um método seguro e digno, também é uma opção ambientalmente sustentável e frequentemente mais econômica do que o sepultamento tradicional”, afirma a gerente geral, Carmen Martins de Almeida.

A especialista reuniu cinco histórias comuns de se ouvir sobre cremação e, para desmistificar algumas das ideias equivocadas, vai explicar o porque são verdadeiras ou falsas.

1 – É cremado mais de um corpo por vez
Mito: Um dos principais e mais conhecidos mitos envolvendo cremação é que mais de um corpo é queimado por vez. “Os crematórios realizam o procedimento individualmente de forma profundamente segura, tranquila e digna neste momento difícil para os entes queridos”, indica Carmen.

2 – A cremação é ambientalmente sustentável
Verdade: É considerado um processo ecológico, pois evita-se a contaminação do solo e lençol freático com resíduos nocivos ao meio ambiente. De acordo com a gerente do Grupo Memorial, ainda é possível alocar as cinzas em uma urna ecológica e plantar para gerar uma árvore. Outras opções também são transformar em jóias, adereços, obras de arte, esculturas, armazenar em um cinerário ou espargir em um lugar simbólico.

3 – Não há restrições para uma pessoa ser cremada
Mito: Diferente do que muitos pensam, não é todo mundo que pode ser cremado logo após a morte. Antes de seguir para o processo, é necessário realizar uma série de protocolos. Dispositivos médicos implantados, como marcapassos e próteses, devem ser removidos para evitar riscos. Nos casos de mortes não naturais, por exemplo, pode ser exigida uma investigação policial, impedindo provisoriamente a liberação da cremação.

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4 – O desejo de ser cremado deve ser comunicado às pessoas próximas
Verdade: Embora seja altamente recomendável que a vontade de ser cremado esteja expressa, seja por meio de um testamento ou de uma carta de intenção registrada em cartório, a cremação não depende exclusivamente disso. “É crucial que a vontade da pessoa seja comunicada aos familiares para evitar conflitos e assegurar que seus desejos sejam respeitados”, aconselha Carmen.

5 – O processo é rápido e sem formalidades
Mito: O processo de cremação envolve diversas etapas burocráticas. A especialista ressalta que, inicialmente, é necessário contratar uma empresa funerária para ajudar na obtenção de documentos, como a declaração de óbito assinada por dois médicos. A funerária também auxilia no registro do óbito e na escolha do crematório, garantindo que todos os requisitos legais e administrativos sejam cumpridos.

Compreender o processo de cremação e esclarecer os mitos associados é crucial para tomar decisões informadas e respeitosas. “Isso garante que as escolhas feitas honrem adequadamente os desejos do falecido e atendam às necessidades da família de forma sensível e precisa”, conclui Carmen.

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