Em sua 8ª edição, anuncia quase 30 filmes em cartaz e tem como objetivo descentralizar e democratizar o acesso ao cinema, fortalecendo produções nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Distrito Federal
Um breve ensaio sobre a árvore genealógica do diretor Rodrigo Sousa & Sousa e Família. Este é o mote do filme “Busca”, que recebeu menção honrosa na 8ª edição do CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema. O anúncio foi feito durante a sessão de encerramento da Mostra, que aconteceu entre os dias 19 e 21 de setembro. Para este ano foram quase 30 curtas-metragens de até 30 minutos, sendo 21 filmes concorrendo na Mostra Competitiva Regional Baiangoneira e na Mostra Infantil Sertãozin, com 7 filmes.
Além da exibição de filmes, o CineBaru realizou pela primeira vez o Sagarana CineLab, uma espécie de laboratório em pleno sertão mineiro que neste ano selecionou cinco projetos para elaboração de filmes longa-metragem e três oficinas, onde os participantes podem colocar a mão na massa, realizando a troca de experiências entre pessoas de diferentes regiões e vivências. A Mostra também contou com cerca de 200 alunos de escolas estaduais e municipais que receberam aulas educativas e puderam acompanhar os filmes infanto-juvenis selecionados para a Mostra Infantil Sertãozin.
Mais de 300 pessoas compareceram ao CineBaru provenientes dos estados Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal e puderam prestigiar filmes com produções independentes, longe dos eixos-culturais tradicionais, descentralizando e democratizando o acesso ao cinema. No sertão mineiro, em Sagarana, distrito de Arinos (MG), com uma tela de cinema inflável, em um campinho de futebol e com cadeiras de bambu feitas à mão, o CineBaru traz há oito anos um olhar sensível principalmente nas questões ligadas ao meio ambiente e em como a emergência climática afeta os modos de vida de todos, em distintas proporções.