Análise foliar no cultivo de Soja

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A análise de folhas deve ser sempre considerada como uma prática complementar à análise de solo ou mesmo a outros critérios de avaliação, como a diagnose visual de deficiências ou de excessos de nutrientes, como critério de identificação de problemas nutricionais ou mesmo a avaliação do equilíbrio nutricional.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Para a correta utilização da análise foliar em soja, um aspecto importante é a época de amostragem e a escolha do tecido a ser colhido. A época recomendada é quando 50% das plantas do talhão se apresentar em início do florescimento (fase de desenvolvimento R1), que ocorre com o aparecimento de uma flor aberta em qualquer nó da haste principal. Deve-se colher, por talhão, em torno de 35 folhas trifoliolodas recém-maduras, sem pecíolo, que, de modo geral, correspondem à terceira ou quarta folha a partir do ápice da haste principal.

Após a coleta de amostras em lavouras de soja e análise de macro (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, cobre, ferro, manganês e zinco), os resultados são usados para fazer o balanço de nutrientes, obtido pelos métodos Diagnose da Composição Nutricional (CND) e Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS), que comparam os teores encontrados com um banco de dados de alta produtividade.

A análise foliar é uma ferramenta fundamental em especial para diagnose de micro nutricional na soja, oferecendo confiabilidade de resultados, contudo a análise foliar não substitui a análise de solo e nem a adubação foliar substitui a adubação de base e cobertura no solo no sistema produtivo, sendo utilizadas como complemento ao manejo da fertilidade do solo.

Fonte Embrapa

Análise foliar no cultivo de Soja

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