As Telefonistas

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Las Chicas del Cable ou As Telefonistas foi uma daqueles séries da minha velha listinha que vocês já conhecem: Eu não dou nada, mas vamos ver de qual que é?!

E adivinhem só? Fiquei tão deslumbrada nas personagens que acabei maratonando a série e ela veio parar aqui na minha dica cultural do Gazeta.

Você pode assisti-la série na Netflix e acompanhar as cinco temporadas acompanhando mulheres fortes e inspiradoras e de quebra aprender ou treinar o seu espanhol.

Na Madri dos anos 20, quatro amigas vivem a revolução dos costumes ao entrar na força de trabalho e lidar com namoros e amizades longe de casa.”

Las chicas del cable não é propriamente baseada numa história verídica, mas é ambientada num contexto histórico real. A ficção ocorre baseada em aspectos verdadeiros da sociedade espanhola dos anos 1920.

Situada entre as décadas de 20 e 30, a história tem pretensões interessantes que envolvem o crescimento das companhias telefônicas em torno do país, observado pela perspectiva de uma profissão que chegou junto com o invento para dar as mulheres uma chance: ser telefonista.

“Com a Segunda Guerra Mundial, na década de 40, houve retrocessos nas conquistas do mercado de trabalho, mas a série avança corretamente a partir de 1928, quando a necessidade do aparelho telefônico começou a dar às mulheres a oportunidade de lutar por uma posição.”

A série acaba abordando questões essenciais como dor, amor, lutas sociais, patriarcado, transexualidade, opressão fabril, discriminação, direitos LGBT e relações abusivas.

Lídia não se chama Lídia e sim Alba, mas precisou mudar de nome para cumprir uma chantagem que lhe impediria de ir para a cadeia. Ela vai trabalhar na companhia telefônica da família Cifuentes, onde conhece Carlota (Ana Fernandéz), Marga (Nadia de Santiago) e Angeles (Maggie Civantos). Carlota é uma rebelde nata, oprimida por um pai castrador. Marga é a sonhadora e romântica do grupo e Angeles sofre com um casamento abusivo. Lídia reencontra também um antigo amor da juventude, ao mesmo tempo em que se apaixona pelo herdeiro da família.

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Nos deixamos levar e nos identificamos pelas histórias dessas mulheres que lutam pela própria liberdade, claro que apesar de viver em outra época completamente diferente, muitas das lutas feministas ainda estão presentes na nossa vida atual.

As telefonistas é uma série que vale muito a pena maratonar, não só para passar o tempo, mas para se inspirar e conhecer a história das mulheres nos anos 20, que também é a nossa história em 2021.

Beijos e até semana que vem!

Camila Nunes. (:

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