Existem hábitos que devemos ter quando falamos em vida saudável como uma alimentação regrada e a prática regular de exercícios físicos. Isso praticamente todo mundo já sabe. Mas você sabia que a casa também pode adoecer os moradores? Os materiais utilizados nas construções e reformas, os móveis que compõem a decoração e pequenos hábitos diários podem atrapalhar a qualidade de vida dentro da sua casa.
Por conta do desconhecimento, em muitas ocasiões lidamos com produtos nocivos à saúde da casa. Mas muitos deles podem ser facilmente substituídos ou excluídos do nosso dia a dia. A seguir listamos cinco dicas para manter o ambiente da casa saudável. Confira:
1. Quarto relaxante
O dormitório precisa ser entendido como um ‘templo’. Ele deve apresentar duas condições essenciais para um sono profundo e relaxante: a ausência de luz, deixando o cômodo totalmente escuro, bem como o silêncio que conduz ao adormecimento.
Além disso é bom investir em mobílias com o máximo de componentes naturais possíveis. Evite peças que apresentem cola em sua composição ou montagem. Estes materiais, muitas vezes, são tóxicos e nocivos à saúde. A sugestão é usar móveis de madeira que possuam certificados FSC ou Cerflor com documento de origem florestal da madeira.
O colchão também pode ser outro grande vilão dos quartos. A depender do modo de fabricação, alguns modelos carregam mais de 150 substâncias, sendo muitas delas nocivas à saúde. O poliuretano e retardantes de chamas são alguns dos componentes tóxicos e que podem causar problemas respiratórios, dores de cabeça e até mesmo câncer. Sem contar o impacto negativo que esses itens oferecem ao meio ambiente, uma vez que são de difícil reciclagem e podem demorar centenas de anos para a sua decomposição. A sugestão é a escolha de colchões produzidos com fibras naturais como o algodão, bambu ou látex.
2. Casa livre de ondas eletromagnéticas
As ondas eletromagnéticas emitidas por eletrodomésticos e eletrônicos presentes no cotidiano não provocam tumores, mas podem trazer irritabilidade, insônia e dor de cabeça em até 10% da população mundial que é considerada eletrossensível, de acordo com estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar de saber que é impossível estar 100% livre das ondas, é aconselhavel que exposições excessivas e desnecessárias sejam evitadas, sempre que possível. Pequenas medidas podem cooperar para o nosso bem-estar, como por exemplo, se os aparelhos eletrônicos não estiverem em funcionamento, desligue-os das tomadas. Pode ser um pouco mais trabalhoso desconectar o roteador de Wi-fi após o uso, mas estamos falando de saúde.
3. Ventilação e iluminação
Uma casa saudável deve ser sempre bem ventilada e naturalmente iluminada. As janelas devem ser abertas, pelo menos uma vez ao dia, e preferencialmente durante a manhã, enquanto a poluição do ar, principalmente nas grandes cidades, ainda estiver menor. A luz do sol e a troca constante do ar ajudam a evitar proliferação de fungos, bactérias e mofos.
Outra dica é evitar o uso do ar-condicionado. Caso seja mesmo necessário o uso do ar condicionado, busque comprar equipamentos que promovam a filtragem e a ionização do ar, além de prever a renovação interna do ar e que sejam silenciosos.
4. Mobílias do tamanho certo
É importante levar em consideração a estatura dos moradores. A altura da pia da cozinha, por exemplo, deve ser adequada e confortável para quem vai utilizá-la na rotina diária. A medida e a proporção devem ser analisadas em todos os cômodos.
5. Home office
Este espaço ganhou muita importância e destaque nos dias de hoje em função da pandemia. Por isso, algumas adaptações devem ser feitas no lar para atender essa nova necessidade. Se não tiver como separar este espaço do restante da casa, pelo menos setorize com o uso de uma mesa e cadeira apropriada. O importante é não trabalhar sentado na cama ou sofá com o notebook no colo.