Como o próprio nome já diz, a Iluminação zenital é aquela que vem de cima, do céu, “zênite”. Trata-se de uma técnica utilizada para permitir que a luz natural entre no ambiente por meio de pequenas ou grandes aberturas criadas na cobertura de uma edificação.
Pode ser empregada por razões estéticas, para resolver problemas em indústrias com áreas muito extensas, edifícios ou simplesmente em projetos residenciais como um recurso de iluminação em ambientes centrais e sem possibilidade de colocação de uma janela.
A distribuição de luz em um local iluminado “zenitalmente” dependerá do elemento usado no projeto, podendo este ser uma claraboia, ‘shed’, cúpula, átrio, lanternim ou simplesmente telhas translúcidas.
A claraboia é uma estrutura simplificada feita através de estruturas geralmente metálicas com cobertura em vidro ou policarbonato e são o fechamento de aperturas simples na laje ou telhado. Os ‘sheds’ são estruturas inclinadas que exige que o telhado tenha o formato de dentes de serra, com inclinação e verticalidade envidraçadas e não esteja voltado para fachadas com incidência solar muito forte.
A cúpula tem seu uso milenar, encontrada na maioria das vezes em grandes centros comerciais onde possuem uma extensa área a ser iluminada e são estruturas esféricas, o que as difere dos átrios que possuem a mesma lógica, porém são piramidais. Os lanternins, são estruturas parecidas com as claraboias, mas possuem sistema de abertura permitindo que o ar circule.
A principal vantagem da iluminação zenital é o uso da luz natural. Além de proporcionar um ambiente aconchegante, ela também pode trazer a economia de energia elétrica e, consequentemente, redução dos custos. Por outro lado, pode oferecer dificuldades na hora da limpeza e aquecer os ambientes caso não seja aplicada corretamente.
