Seis a cada dez mulheres são atingidas pela insônia na menopausa

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Com a chegada da menopausa, muitos sintomas são sentidos e muitas vezes ignorados por não perturbarem tanto as mulheres, como os calorões por exemplo. Mas é bom ficar atenta pois a falta de sono também contribui para o mal estar. Segundo o Instituto do sono, seis a cada dez mulheres são atingidas pela insônia na menopausa.

Mas as consequências da falta do hormônio se expressam de forma precoce ou tardia. Quando o ciclo menstrual se interrompe, os sintomas mais conhecidos são ondas de calor, chamadas de fogachos, que atingem 70% das mulheres; as oscilações de humor; e a irritabilidade. Depois de alguns anos sem o estrogênio, aparecem os sintomas tardios, como secura da pele, secura vaginal, deposição da gordura na região abdominal, aumento de colesterol e de risco cardiovascular, facilidade para ganhar peso com a diminuição do metabolismo e alterações no metabolismo ósseo.

Em relação ao sono, a médica Helena Hachul de Campos, pesquisadora do Instituto do Sono e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que ainda na fase de transição é comum que a oscilação do hormônio já cause alguns efeitos. “Deixa a gente muito mais vulnerável a ficar acordando”, aponta. Outros fatores que contribuem para alterações no sono são as idas mais frequentes ao banheiro pela maior flacidez da bexiga.

Estudos do Instituto do Sono apontam ainda que a cada centímetro de circunferência abdominal a mais o risco de surgimento de apneia obstrutiva do sono cresce 5%. “Devido a essas modificações da menopausa, você começa a ter mais gordura abdominal, mais gordura no pescoço e começa a ter apneia”, esclarece Helena.

Existem diversos tipos de tratamento, como terapia hormonal, terapias alternativas, fitoterápicos, entre outros. Mas tem sempre que fazer o acompanhamento anual ao ginecologista para ver o que está aparecendo.

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Dicas para o sono

O agravante de uma noite mal dormida decorre várias complicações como indisposição, déficit de memória, irritabilidade, além de prejuízos em relação à imunidade e facilidade para o ganho de peso.

Alimentação saudável, horários definidos na rotina, fazer atividade física, não tomar café a partir do final da tarde, ter um ambiente de quarto silencioso e com pouca luminosidade, não ficar olhando o relógio, não fazer refeições pesadas no jantar e evitar o uso do celular na cama são algumas das dicas para ter um sono restaurador.

Agência Brasil e CP

 

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