Os jogos olímpicos de Tóquio começaram há alguns dias e muito têm se comentado sobre a arquitetura das arenas e até mesmo algumas polêmicas envolvendo mobiliários dos alojamentos onde estão acomodados os atletas. Sobretudo, o país quis trazer para esta competição a preocupação com a sustentabilidade tornando assim, o evento o mais sustável de toda a história.
A começar pela polêmica cama de papelão que tomou conta das redes sociais e gerou dúvidas entre atletas e telespectadores do mundo todo. Ao contrário do que se diz, as camas de papelão têm muita tecnologia e inovação por trás da sua fabricação, sendo feitas totalmente com papel reciclável que foi projetada para suportar até trezentos quilos e serem totalmente resistentes, que fato são.
Ao contrário do que se imagina, os móveis de papelão estão no mercado há bastante tempo, sendo possível comprar racks e mesas por exemplo em grandes lojas especializadas. Papeis em geral podem ser reciclados em até sete vezes, e pelo fato de o papelão ser mais fibroso, ele supera este número de reciclagens.
Outro grande destaque no quesito sustentabilidade estão as medalhas conquistadas pelos atletas durante o desenvolvimento das competições, que são produzidas através da reciclagem do lixo eletrônico, com celulares e pequenos aparelhos como câmaras e notebooks.
As arenas olímpicas também foram projetadas para atender os requisitos de sustentabilidade, como no caso do Centro Aquático que possui captores térmicos e bombas geotérmicas com o objetivo de reduzir as emissões de CO2. A redução da pegada de carbono já era uma programação da Olimpíada em 2020, porém com a pandemia e redução de público este número pode ser ainda maior que o esperado.
Apesar de ser a olímpiada mais cara de toda a história no que diz respeito a valor investido, cerca de vinte e oito bilhões de dólares, toda a estrutura projetada fixa será utilizada pela população posteriormente aos jogos. Sendo assim não haverá desperdícios de estruturas projetadas e construídas.
