Todo mundo sabe que o verão é a estação mais quente, alegre e divertida na moda. As cores vibrantes e estampas impactantes não podem faltar nas passarelas, nas ruas e ainda menos no closet e na cabeça das modernas e antenadas.
Mas aliado a tudo isso, esse verão também traz etnidade em peças que valorizam a identidade de raízes culturais. São inúmeros elementos que compõem esse verão repleto de referências que imprimem singularidade no look. Ao mesmo tempo que a moda passa a ser mais democrática culturalmente, ela também valoriza as técnicas e a figura tão importante do artesão, através de elementos introduzidos pelos estilistas.
Sim, o artesanato está em alta e com ele a herança da Covid, nos faz rever conceitos e valores não só na moda, mas também na vida.
O bordado, a renda, a laise, o crochê e o tricô são tendências fortes aliadas aos tecidos em tramas naturais como o linho e o algodão. O branco que nunca sai de cena divide a atenção com os tons naturais em cru e todos os outros que têm relação à natureza. O conforto dos tecidos naturais são bases fortes para criações também mais arrojadas como as mangas mega bufantes e as maxicamisas que expressam atitude e força nesse momento que vivemos.
Martha Medeiros que é uma estilista alagoana é apenas uma de tantas outras que valorizam toda essa moda em forma de arte, sendo reconhecida no Brasil e no exterior. A moda é o espelho da época e das circunstâncias que vivemos e ela fala e faz através das tendências os apelos e causas do cotidiano. A valorização do outro, a herança de valores, a etnidade e a democracia não são itens fashionistas e sim bases primordiais pra vida.
Estar na moda não é apenas vestir isso ou aquilo, mas é estar conectado com esses valores humanos que nunca foram tendências e sim atemporalidades.
