Após a Itália ampliar o pedido de isolamento a todo o território italiano, para frear o coronavírus. Madri suspendeu aulas para 1,5 milhão de estudantes.
Devido à expansão do vírus, que passou de epidemia para pandemia, algumas instituições de ensino mantiveram as atividades educacionais on-line, através de aplicativos como Skype, Telegran e WhatsApp, uma vez que não há previsão de retorno das atividades.
O uso da tecnologia nas atividades educacionais se faz cada vez mais presente no cotidiano escolar e acadêmico, porquanto vem favorecendo a criação de instrumentos utilitários para professores dentro e fora da sala de aula, o que amplia a gama de conteúdos à disposição dos discentes em tempo real e com fácil acesso.
Diante de uma pandemia, cujos números mudam dia após dia, algumas universidades e escolas brasileiras, de cidades com maior foco de contaminação do Coronavírus, já suspenderam suas atividades e estima-se que outras instituições adiram a essa medida em breve. O especialista em saúde coletiva, pediatra e professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Medronho, afirma: “O fechamento de escolas é uma medida amarga, mas necessária. Criança alguma tem higiene, vamos reconhecer. Elas espirram e tossem sem cuidado, ficam com o nariz escorrendo. São extremamente sociáveis, se abraçam, têm contato a toda hora. Se misturam na hora do recreio e interagem nas salas de aula. Para a transmissão da infecção, isso é um perigo. As escolas tinham que ser fechadas. Essa é a decisão acertada.”
E aí, será que o público estudantil brasileiro está preparado para encarar dias de “home schooling”? Nossas instituições utilizarão a tecnologia a favor da aprendizagem, optando pela interação digital nesse momento caótico pelo qual atravessamos?
Texto da Colaboradora Daniela Antunes
Pedagoga, Bióloga, Especialista em Gestão e Orientação Educacional