Sarampo… Muito tempo que não ouvíamos falar dessa doença, não é mesmo? Esse ano voltou-se a falar sobre ela porque, muito provavelmente, as pessoas pararam de vacinar seus filhos e ela está se tornando recorrente. Hoje vamos nos informar um pouco mais para poder repassar o conhecimento aos demais e, juntos, evitar que o sarampo volte a ser uma grande preocupação.
O sarampo é uma doença grave e altamente contagiosa causada por um vírus. Antes da vacina, o sarampo chegou a causar aproximadamente 2,6 milhões de mortes ao ano.
O vírus é transmitido por meio do ar, através da tosse, fala ou espirro de uma pessoa infectada. O vírus infecta o trato respiratório inicialmente e se espalha pelo corpo.
O primeiro sinal da doença geralmente é a febre alta, com duração de 4 a 7 dias. Na fase inicial, o paciente pode apresentar secreções no nariz (“nariz escorrendo”), tosse, olhos vermelhos e aquosos. Pequenas manchas brancas dentro das bochechas também podem se desenvolver. Após vários dias, surge o exantema (machas avermelhadas), geralmente no rosto e na parte superior do pescoço. Durante aproximadamente três dias, as manchas na pele se espalham, atingindo eventualmente as mãos e os pés. O exantema dura de cinco a seis dias, desaparecendo em seguida. (OPAS, 2019)
No Brasil, o esquema vacinal é GRÁTIS (SUS) e funciona da seguinte forma:
1. crianças de 12 meses a menores de cinco anos de idade recebem uma dose da vacina aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral) – em casos de surtos, recomenda-se a aplicação de uma dose em crianças de 6 até 11 meses.
2. Já pessoas de cinco anos a 29 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente recebem duas doses da vacina tríplice viral. Adultos de 30 a 49 anos recebem uma dose da vacina tríplice viral. (BRASIL)
Não há tratamento específico para o sarampo. Mas, como todo bom brasileiro: é melhor prevenir do que remediar. A prevenção, como já falado, é por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é de graça, é para todo mundo, é para você!!!
Referências: Ministério da Saúde e Organização Pan Americana de Saúde
Fonte da foto: Ministério da saúde
