A importância de adoção de técnicas preventivas no direito médico

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Cada vez mais temos visto demandas éticas nos conselhos de medicina, portanto traz-se aqui a importância da questão da prevenção. Na faculdade os médicos aprendem matérias que são ligadas ao atendimento dos pacientes, de como tratar, identificar, evitar, mitigar determinadas doenças ou intercorrências. Porém, por exemplo, as questões ligadas a documentação, não fazem parte do currículo, não são dadas na faculdade. Portanto explicar sobre os documentos que eles precisam utilizar no dia a dia, mas não sabem o que nem como preencher, não sabem quais os requisitos, é de suma importância. Tem documentos como diretivas antecipadas de vontade, que as pessoas sequer sabem para que servem, questões éticas de dilemas mesmo: O que eu faço em uma falta de leito? O que eu faço se pai e mãe estão brigando pelo prontuário de um filho(a)? Diante disso os médicos não sabem o que fazer. diante dessas questões, cada vez mais, temos percebido a necessidade de falar sobre isso.

Somente agora, estamos conseguindo fazer com que os médicos entendam a importância de traçar um cenário preventivo, conversar sobre os procedimentos a serem adotados muda o percurso de tudo, frisando aqui a importância de um trabalho multidisciplinar, nós precisamos um dos outros. Nós advogados precisamos que eles nos passem às noções médicas que não temos conhecimento e eles também precisam de nós para obterem as noções de direito e, juntos, fazermos um bom trabalho.

O ideal seria que houvesse treinamento dentro dos hospitais com advogados, assim nós poderíamos ajudar antes de a bomba estourar. Um exemplo disso, é quando os médicos comentam “ah mas eu peguei o prontuário assim”, e aí está, quando você, por desconhecimento pega um prontuário mal feito não há nada que se consiga fazer, eu como advogada tenho que pegar aquilo que já está pronto e “me virar”. Portanto insisto, o ideal é que cheguemos antes, se formos demandados, nós conseguimos evitar condenações. Veja bem, não falo aqui de evitar ações, visto que estas estão fora do nosso alcance mas sim, de terceiros alheios à nossa vontade, independentemente de termos agido da forma correta, porém, como transcrito acima, podemos evitar condenações.

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Resta comprovado a assertividade em adotar uma estratégia de prevenção, unindo os profissionais, cada um com a sua expertise e conhecimentos técnicos, juntos somos melhores e mais fortes.

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