A orientação Nutricional do Idoso é de grande relevância pois é na idade avançada que se colhem os resultados de uma vida saudável ou de excessos. A qualidade de vida que o individuo optou traz resultados quase sempre não favoráveis na velhice. Quando se teve um estilo de vida saudável os resultados são colhidos na velhice e o contrário também se aplica.
Quando hábitos não saudáveis foram implantados já se instalaram adoecimentos e outras consequências que agora precisam ser amenizados. Quando houve acompanhamento nutricional e ao indivíduo teve uma vida saudável, é preciso cuidar da manutenção desse estilo. Isso implica dizer que em ambos os casos, uma atenção deve ser dedicada ao idoso.
No corre-corre atual muitas vezes as famílias esquecem que o idoso precisa ter um acompanhamento específico para sua idade, já que seu metabolismo já não responde como nos demais. Perdas corporais comuns em todos idosos acontecem e muitas vezes isso não é motivo de preocupação para os cuidadores e familiares. De forma que o acompanhamento do profissional em Nutrição para que sejam identificadas as necessidades nutricionais relativas à idade, orientações devidas para cada situação particular, é de extrema necessidade.
Entre tantos fatores agravantes sobre a saúde do idoso, os aspectos Nutricionais devem ser observados com muito cuidado já que a desnutrição energético-proteica (DEP), está associada ao aumento da mortalidade e susceptibilidade às infecções e à redução da qualidade de vida. O baixo peso excessivo da população idosa é apontado como o fator mais fortemente associado à mortalidade do que o excesso de peso.
A alimentação do idoso tem se modificado nas últimas décadas, não tendo sido olhada como algo particular, subjetivo à idade e isso explica o adoecimento dos mesmos já que por comodidade ou necessidade particular das famílias sua alimentação acompanha o ritmo normal do contexto em que está inserido. Isso tem contribuído para o aumento dos números de obesidade, anorexia, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer entre outros.
Dessa forma, alerta-se às famílias e cuidadores para que procurem orientação profissional ao se tratar da alimentação das pessoas idosas que fazem parte do seu contexto familiar ou institucional.
