A competitividade entre estudantes das mais variadas faixas etárias ainda é considerada um tabu em algumas escolas. Existe certa insegurança quanto ao incentivo à competição e o medo de que a mesma deixe de ser saudável e passe a instigar a ideia de trapaça e disputa entre os discentes. Nesse contexto, cabe às famílias o papel de orientar através da educação de valores, o que é benéfico e conveniente para o futuro de seus filhos. Ficando a cargo das instituições de ensino, a promoção de momentos culturais que favoreçam essa prática e a divulgação de eventos como as pouco conhecidas, olimpíadas científica.
As olimpíadas científicas são avaliações de aptidão intelectual específicas de determinada área de conhecimento, promovidas por Instituições Públicas, como o Ministério da Educação e Universidades, mas também por ONG’s e Instituições Privadas. Têm por objetivo incentivar pesquisas e identificar jovens talentos nas áreas de conhecimentos avaliadas.
Nos últimos anos, essas avaliações vêm ganhando maior prestígio no meio estudantil, uma vez que estabelece parcerias com grandes universidades públicas que disponibilizam as chamadas vagas olímpicas para estudantes com pontuação satisfatória em tais competições, o que pode substituir dessa forma, as notas do Exame Nacional do Ensino Médio e vestibulares, facilitando o ingresso desses estudantes em cursos de sua preferência, em instituições como USP, UNICAMP e outras.
No meio docente, além dessas, várias outras vantagens na participação de olimpíadas científicas foram elencadas. Entre elas, a melhora no rendimento escolar, a oportunidade de conhecer lugares e fazer novas amizades, o enriquecimento no curriculum do estudante e muito mais!
Colaboradora Daniela Antunes
Pedagoga e Bióloga, Especialista em Gestão e Orientação Educacional
