Mas antes, vamos deixar claro que nem todo psicopata tem o comportamento como os serial killers que vemos nos seriados de TV. O Transtorno de Personalidade Antissocial, também conhecido como psicopatia, é manifestado principalmente nas relações interpessoais disfuncionais.
Esses indivíduos são conhecidos por trapacear, mentir e manipular facilmente, tendendo a ser um ser insensível, não sentindo sequer remorso, culpa ou empatia.
Um psicopata não precisa, necessariamente, virar assassino.
Ele visa o que lhe dá prazer e nada melhor que o cenário organizacional, pois ele favorece a posição de liderança, dinheiro, status e poder.
Os psicopatas corporativos não matam os colegas, mas usam o cargo para barbarizar: cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária ou os demitem sem dó nem piedade.
Esses indivíduos sabem “ler” as pessoas, o que faz com que eles consigam captar o que emociona, fragiliza e alegra o outro.
E qual a conclusão que podemos tirar disso?
Se você percebe que há indivíduos com comportamentos disfuncionais dentro do seu ambiente de trabalho, não feche os olhos, converse com seus superiores.
Muitas das perdas de trabalho acontecem pelo impacto psicológico causado por esses tipos de líderes.
Caso você for um gestor lembre-se que devemos usar filtros apropriados nos processos de seleção para detectar esses tipos de personalidades. Não deixe de investir em ações voltadas à saúde mental.