A Psicologia da Saúde é uma área que estuda o comportamento humano no contexto da saúde e da doença, buscando compreender o papel das variáveis psicológicas sobre a manutenção da saúde, o desenvolvimento de doenças e comportamentos associados à doença.
Estudos demonstram que seu interesse está na forma como o sujeito vive e experimenta o seu estado de saúde ou de doença, na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Objetiva fazer com que as pessoas incluam no seu projeto de vida, um conjunto de atitudes e comportamentos ativos que as levem a promover a saúde e prevenir a doença, além de aperfeiçoar técnicas de enfrentamento no processo de ajustamento ao adoecer, à doença e às suas eventuais consequências, uma vez que a doença ameaça o senso de integridade do doente, ou seja, há uma alteração corporal que implica em modificações na identidade pessoal. Todo indivíduo quando está doente não só sente a dor pelo transtorno em particular, mas também é afetado em suas atividades e hábitos diários, especialmente quando o diagnóstico não é muito encorajador ou é uma doença crônica. Então, reações emocionais são desencadeadas, e o médico deve sempre levar em conta, além do físico. Isso mesmo, porque o psicológico e o mental desempenham um papel muito importante.
A doença crônica é definida por ser uma doença que persiste por um longo período e não se resolve num curto espaço de tempo. Há centenas de doenças crônicas conhecidas, e cada uma afeta o corpo de forma diferente, pessoa com doença crônica está sujeita a uma experiência de mudança que coloca e causa diferentes dimensões da identidade pessoal. Existe a necessidade de reconfigurações nos elementos identitários, grau de atividade, capacidades físicas, grau de dependência, disposição emocional, autoestima, autoimagem, autoconceito e papel social. Ressaltando ainda que cada doença tem as suas especificidades, seja o número de horas que a pessoa tem de passar em serviços de saúde, as alterações na alimentação, o tempo recomendado de descanso, a possível ausência do trabalho, menos rendimento, modificações nos papéis sociais, alteração de hábitos, dependências e interdependências de outras pessoas, nas situações em que a pessoa necessita de alguém para se deslocar ou para realizar alguma atividade do quotidiano, as dificuldades emocionais sem um acompanhamento adequado da gestão da doença tendem a piorar.
Neste contexto, muitos buscam formas variadas de encontrar alívio para um momento tão delicado. Algumas formas são prejudiciais, como vícios e atentados contra a própria vida. Porém, há formas benéficas, como procurar apoio psicoterapêutico pode ajudar, mesmo quando se sente que tem bom suporte familiar e de amigos, a ajuda de um profissional um psicólogo (a) é de suma importância, da mesma forma manter-se ativo socialmente, permitindo a aproximação de familiares e amigos, e participar em atividades que promovam o bem-estar psicológico, e também é muitas vezes aconselhável para os membros da família que lidam com a doença de um ente querido, no processo de psicoterapia para o paciente e também o individuo que o acompanha será possível juntos amenizar o sofrimento e leva-los a entender e lembrar-se sempre que as pessoas são muito mais do que a sua doença. Pode ter uma doença crônica, mas isso é uma parte da sua pessoa, além disso também é um pai fantástico, um melhor amigo de alguém, uma mãe dedicada, um avô carinhoso, um excelente profissional.