Abapa promove visitas técnicas para continuar avançando na sustentabilidade do algodão na Bahia

em Agronegócio
18 de março de 2020
Abapa promove visitas técnicas para continuar avançando na sustentabilidade do algodão na Bahia

Com o objetivo de continuar avançando com a sustentabilidade na produção de algodão, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) começou a promover desde o início deste ano as vistorias junto às propriedades para checar a adoção dos critérios de sustentabilidade para a safra 2019/2020. Esta é a primeira etapa do trabalho de certificação desenvolvido pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), designado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) que atua em benchmarking com a entidade suíça Better Cotton Iniciative (BCI). Desde quando foi iniciado o programa ABR na Bahia, em 2011, a área classificada como sustentável saiu de 21,1% para os atuais 77,7% no Oeste da Bahia.

A expectativa é ultrapassar os 77,7% da área plantada da fibra que obteve a certificação na safra passada, contabilizando uma área total de 247.840 mil hectares, que vem cumprindo à risca a legislação ambiental e adotando critérios de sustentabilidade dentro e fora das propriedades. A coordenadora do programa de sustentabilidade ABR/Abapa, Bárbara Bonfim, explica que a previsão é que esta primeira etapa do trabalho, que também incluiu a adesão e preparação de novos produtores para receberem a auditoria externa, deve ser finalizada até o próximo mês de abril. “As nossas equipes testam um total de 222 itens com parâmetros de sustentabilidade internacionais, ligado ao respeito dos trabalhadores no campo, a exemplo do cumprimento de normas de saúde e segurança; e da legislação trabalhista e de preservação de meio ambiente”, afirma.

Segundo o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, existe um engajamento dos produtores de algodão, que além de serem referência no emprego de tecnologia e na qualidade da fibra, também vem sendo reconhecido como sustentável pelo mercado consumidor. “Demonstramos que estamos no mesmo patamar de excelência do que os produtores concorrentes da Austrália e dos Estados Unidos, com o diferencial da qualidade, proporcionado pelo clima chuvoso no início da semeadura, e seco, na fase final da colheita, além do uso de tecnologia adequada no monitoramento e combate a pragas como o bicudo do algodoeiro”, explica.  O programa ABR tem como alicerce o incremento progressivo das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas unidades produtivas de algodão na Bahia e em todo o Brasil, por meio das entidades ligadas à Abrapa.

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