Você com certeza já ouviu falar sobre essa patologia que costuma acometer as pessoas com mais de 60 anos, mas você sabe o básico sobre ela? Hoje, eu trouxe esse assunto para iluminar nosso conhecimento, e também porque semana que vem, dia 21 de setembro, é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer.
A doença foi descoberta em 1906 por um psiquiatra alemão chamado, (adivinhem só?!), Aloysius Alzheimer. Essa patologia acomete o córtex cerebral, afetando a memória e outras funções cognitivas, como a noção de tempo e espaço, a fala, a coordenação motora… Também pode vir acompanhada de comportamento agressivo devido às instabilidades no humor, já que afeta também o comportamento do indivíduo.
Embora não se saiba exatamente o que causa o Alzheimer, sabe-se que pode ser hereditário, e algumas comorbidades preexistentes podem ser fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, sedentarismo… Logo, a prevenção é uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, estimular a memória e o raciocínio lógico, dormir bem, e ter momentos de lazer.
Mas, calma! Não é um episódio de esquecimento ou lapso de memória que já vai diagnosticar de cara a Doença de Alzheimer, ok?
Vou listar aqui 10 sinais de alerta para a doença: 1. problema de memória que chega a afetar o trabalho ou atividades cotidianas; 2.dificuldade para realizar tarefas habituais; 3.dificuldade para comunicar-se; 4.desorientação no tempo e espaço; 5.diminuição da capacidade de juízo e crítica; 6.dificuldades no raciocínio; 7.colocar as coisas no lugar errado frequentemente; 8.alterações frequentes de humor e comportamento; 9.mudanças na personalidade; 10.perda de iniciativa para fazer as coisas.
Foto: Organização Pan-Americana da Saúde
Notou alguns comportamentos como esses listados? Busque ajuda de um profissional da área!
Em abril deste ano, saiu um estudo de cientistas norte-americanos que desenvolveram um exame capaz de identificar o acúmulo da proteína beta-amiloide, um dos principais indicativos da doença. A melhor parte é que seria um exame de sangue (menos invasivo que outros exames disponíveis atualmente), e possível de identificar 20 anos antes de os sintomas mais severos aparecerem.
Há tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para a doença. Os não farmacológicos consistem em atividades de melhoria da qualidade de vida do indivíduo com Alzheimer, e também de sua rede de apoio, que necessita de muita atenção e muito esclarecimento para fazer o cuidado diário adequado.
O tratamento farmacológico consiste em medicamentos que possam ajudar a manter e/ou melhorar o quadro, já que o Alzheimer não tem cura. Estudos com a Cannabis sativa vêm ganhando atenção por sua significativa melhora no quadro das pessoas que convivem com essa doença. No Brasil ainda é difícil falar sobre essa vertente, por se considerar uma substância ilícita, o que atrasa as pesquisas e o avanço do tratamento desses pacientes. Entretanto, seu uso medicinal já é permitido pela ANVISA.
De qualquer forma, convido vocês a conhecerem uma história real de uma pessoa com Alzheimer e que faz uso da Cannabis Medicinal. É a história do Seu Ivo e sua família, que o apoia e cuida desde o início. Vale a pena dar uma olhada nas primeiras postagens do Instagram dele (@curandoivo) na qual há um vídeo surpreendente!
Fonte: Academia Brasileira de Neurologia; Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz); Revista Veja.
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