Até que ponto a sua superproteção faz bem para seus filhos?

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Existe uma diferença muito grande entre os pais que oferecem o cuidado necessário e os pais superprotetores. 

Vivemos em uma sociedade que cobra dos pais sucesso em todas as áreas, principalmente na criação dos filhos. É como se houvesse um manual ideal, que rejeitasse qualquer possibilidade de erro, fazendo-os viver sob a pressão de ser pais exemplares, perfeitos. 

O que muitas vezes ocorre é que o medo de fazer o mal e de serem julgados pelos outros, os paralisa cada vez mais, fazendo-os criar um mundo irreal para seus filhos, poupando-os de perdas, frustrações, riscos e momentos difíceis. 

Isso faz com que, ao invés de se sentir protegida, a criança/adolescente se sinta cada vez mais insegura, desenvolvendo sentimentos do tipo: não posso, não consigo e não sei, prejudicando possivelmente sua vida adulta, pois como não tiveram oportunidade de errar e lidar com isso quando eram mais novos, se tornam adultos que procrastinam muito e desistem facilmente das coisas. 

Isso acontece porque a superproteção os priva do processo necessário de tentar e falhar. Pois só assim desenvolvemos autoconhecimento para administrar nossas emoções, para nos tornarmos mais resilientes, aprendermos a  lidar com os resultados das próprias escolhas, entre outras habilidades.

E como resolvemos isso? 

Bom, o importante é encontrar o equilíbrio entre o cuidado e o padrão de superproteção. 

Se tiver dificuldade em seguir esses passos, não deixe de procurar ajuda profissional. Lembre-se que, não há uma fórmula mágica para criar os filhos, o mais importante é investir em uma boa comunicação. 

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