Apesar do impacto na economia e a forte diminuição dos níveis do comércio internacional no mundo, o setor de exportação do Brasil permanece praticamente inalterado.
As exportações para a Ásia, principalmente para a China, são as responsáveis por esse resultado, uma vez que as vendas de produtos agrícolas, em meio à pandemia do coronavírus, especialmente para os asiáticos, cresceram 16,8% e evitaram uma queda maior nas exportações no mês passado, que haviam recuado 4,5%.
Em vista disso, a variação da corrente de comércio brasileira foi considerada uma das menores entre as vinte maiores economias do mundo, o chamado G20.
Além do mais, somente no mês de maio, as exportações para a Ásia aumentaram 27,7% e a alta foi de 35,2% nos produtos exportados para a China.
De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, os produtos agropecuários brasileiros têm alta competitividade, o que mantém a perspectiva de crescimento e há “grande probabilidade” de o Brasil ter desempenho positivo nas exportações no segundo trimestre.
Logo, a chance de que o Brasil permaneça entre as economias do G20 menos afetadas no comércio, ainda que o PIB mundial venha a sofrer uma queda elevada, é alta.
