Champagne Day: aprenda mais sobre este estilo de vinho

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Em 2023, o Dia Mundial do Champagne, #ChampagneDay, é comemorado em 27 de outubro. A data comemorativa surgiu em 2009 e, segundo o Comité de Champagne, entidade que agrupa os principais atores da produção e comércio de champagne no mundo, deve ser comemorada toda quarta sexta-feira do mês de outubro. Ou seja, a cada ano, o dia de comemorá-lo não é fixo.

Essa versatilidade representa bem essa bebida que pode ser apreciada em vários estilos. Consumido nos quatro cantos do mundo, pode ser encontrado em versões como Vintage, que são as que possuem safra e seguem o padrão Blanc de Blancs (feito somente de uvas brancas), Rosé ou Blanc de Noir (feito apenas com uvas tintas) e até os produções não safradas – sempre todos elegantes.

“Champagne é uma Denominação de Origem na França, que produz espumantes pelo Método Tradicional ou Campenoise, um método que inicialmente gera um vinho tranquilo que, após uma segunda fermentação, ganha borbulhas e se transforma num delicioso champagne, produzido com uvas Pinot Noir, Chardonnay e Meunier” esclarece Cibele Alves Siqueira, sommelière da Wine, maior clube de assinatura de vinhos do mundo e líder no ranking de importação do Brasil.

Antes de um rótulo de champagne – ou champanhe, em português – ganhar as gôndolas e vitrines mundo afora, ele deve repousar por no mínimo quinze meses em adegas. Porém, se for um exemplar safrado, o prazo se estende para no mínimo 3 anos. “Esse é um fato interessante que observei durante minha visita à cidade francesa Reims, onde vi que deixavam as garrafas descansar por mais tempo. A maioria das Maisons entendem que, para os não safrados, esse tempo extra agrega maior complexidade à bebida. Já para as produções safradas, a maioria das vinícolas deixa 5 anos ou mais. Isso mostra uma preocupação de todos em oferecer ao mercado uma bebida de qualidade e consistência”, complementa.

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Mitos e verdades

Possivelmente você já ouviu a famosa frase de Dom Pérignon: “Estou bebendo estrelas”, mas, de acordo com a sommelière da Wine, isso é um mito. O monge beneditino Dom Pérignon ganhou destaque ao fazer o primeiro Blanc de Noir, ou seja, o primeiro vinho branco preparado com uvas tintas, após realizar diversos testes em garrafas de vidro inglesas que se demonstravam mais resistentes. Porém, não foi ele que inventou champagne visto que esta é uma bebida que sofreu evoluções e se aperfeiçoou durante o tempo.

Outro detalhe importante é que, para os franceses dessa região, não é adequado falar em Champagne “Sur Lie”, expressão usada em espumantes que não passam pelo processo de degorgement, ou seja, continuam com as leveduras dentro da garrafa, mesmo após o término da segunda fermentação. Há muitos espumantes no mercado que são turvos por conterem leveduras, mas não foram submetidos ao dégorgement. Para eles, é de extrema notoriedade poder observar a limpidez do líquido como um fator qualitativo, por isso, a Remuage, método atribuído a Nicole barbe, é importante pois ajuda a levar os sedimentos até o gargalo da garrafa para depois sofrer o degorgement.

A Nicole barbe ou mais conhecida como Veuve Clicquot criou a Remuage que hoje é utilizada por todas as Maisons de uma forma mais tecnológica como gira pallets.

Todo esse processo é realizado para levar uma bebida premium às taças dos apaixonados por champagne. “A cultura local de Reims é encantadora. É normal sentar num café na semana ou num happy hour e pedir uma taça de champagne. Dão muito valor a essa bebida e é isso que a torna única”, aponta Cibele.

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Neste dia, erga sua taça e celebre momentos, não se engane, diferente de muitos outros espumantes, o Champagne é uma bebida clássica e marcante em cada gole!

Hercog Comunicação

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