Como e o porquê de se utilizar duas máscaras ao mesmo tempo?

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O surgimento de novas variantes mais resistentes, que aumentam as chances de uma pessoa ser reinfectada, somado ao fato de que é preciso inalar uma quantidade menor do vírus para desenvolver a Covid-19, levanta o alerta sobre a importância de se usar máscaras de qualidade. As de pano, com três camadas, são capazes de filtrar até 70% das partículas, isso quer dizer que, nessa altura da pandemia, um artefato com apenas uma camada deveria ser evitado a todo custo.

Segundo estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, o uso de uma máscara cirúrgica com outra de tecido por cima pode bloquear até 92% das partículas. Depois que países da Europa lançaram campanhas contra o uso de máscaras de pano em lugares públicos e da Anvisa proibir alguns modelos em voos no Brasil, a solução mais eficaz, por ora, é usar duas ao mesmo tempo. Isso mesmo. Máscaras sobrepostas se encaixam melhor no rosto, vedando as possíveis entradas de ar que podem aparecer ao redor do nariz e das orelhas.

Veja como usar os dois artefatos de forma efetiva:

  • Pegue uma máscara cirúrgica e dobre-a pela metade, transformando-a em um fino retângulo, e dê um nó na base dos elásticos, deixando-os mais apertados;
  • Repare que, por estar mais apertada, as laterais da máscara ficarão com dois grandes buracos, um de cada lado. Com isso, empurre aquela “sobra” para a parte de dentro;
  • Coloque a máscara no rosto e molde-a sobre seu nariz, a seguir coloque os elásticos em volta de cada orelha e ajuste a máscara para que ela cubra também o queixo;
  • Olhando para uma janela ensolarada, ou uma lâmpada, escolha a máscara de tecido que bloqueie a maior quantidade de luz e então coloque-a sobre a máscara cirúrgica.
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Devo utilizar duas camadas com o modelo N95?

Consideradas as mais eficazes contra o vírus, se você tem acesso às máscaras N95 (ou PFF2), e se elas se encaixam perfeitamente ao seu rosto, não é necessário utilizar duas camadas, já que se utilizadas corretamente elas filtram 95% das partículas. Só fique atento às máscaras falsificadas.

Padronizadas no Brasil com a sigla PFF2, a principal maneira de saber se a máscara é verdadeira ou não é buscando pelo selo de aprovação do Inmetro ou do seu equivalente norte-americano, o Niosh, que costuma estar impresso na própria máscara e na embalagem. Porém, se não tiver certeza de sua procedência, ou se ela não se encaixar direito no seu rosto, cobri-la com um modelo de pano pode ser mais eficaz.

Fonte Viagem

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