Hoje sabemos que pragas na lavoura podem causar danos irreversíveis à produção.
As perdas no Brasil, por exemplo, podem chegar a valores bilionários em decorrência desse mal.
Porém, cabe antes frisar que, os principais inimigos do agricultor brasileiro, que serão mostrados neste artigo, estão conforme listados em relatórios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Embrapa.
Helicoverpa armigera: uma espécie altamente polífaga e que pode ser encontrada em mais de 60 espécies hospedeiras, causando danos nas mais diversas culturas. Atualmente, está presente em todas as regiões de cultivos e com potencial de dano em diversas culturas, como soja, algodão, feijão e milho.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei): conhecida por atacar os frutos do cafeeiro em diferentes estágios, verdes, maduros, passas e secos ainda úmidos. As larvas acabam causando uma destruição total ou parcial dos frutos, assim como uma queda prematura dos frutos perfurados e uma perda de peso do café.
Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum): Conhecido também como Podridão Branca, a doença causada por este fungo gera grandes prejuízos à produtividade de diferentes lavouras, como soja e feijão. E mesmo quando não temos um hospedeiro em potencial no talhão, o Mofo Branco pode se instalar no solo por longos períodos, graças à sua estrutura resistente.
Bicudo do algodoeiro (Antonomus grandis): Considerada a principal praga do algodão no Brasil. De acordo com dados da Embrapa, ele causa danos que podem comprometer até 80% da safra, especialmente devido à sua alta capacidade de reprodução e poder destrutivo.
