Conheça cinco impactos positivos da terapia ocupacional para crianças com autismo

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Foto Divulagação Genial Care

A terapia ocupacional é uma área da saúde que se concentra em apoiar pessoas a desenvolverem, recuperarem, manterem ou substituírem habilidades necessárias para participar da vida diária, educacional, social e profissional. Essas habilidades fazem parte das ocupações humanas. A terapia ocupacional é frequentemente usada para auxiliar indivíduos com condições de saúde física, mental, emocional ou cognitiva que dificultam seu funcionamento e sua participação social.

Os terapeutas ocupacionais trabalham com uma variedade de pessoas e faixas etárias, incluindo crianças com transtornos do desenvolvimento, adultos com lesões físicas, pessoas idosas com problemas de mobilidade e muitos outros. Eles realizam avaliações para identificar as necessidades específicas de cada pessoa e desenvolvem planos de tratamento personalizados que podem incluir exercícios terapêuticos, treinamento em habilidades práticas, adaptação de ambientes e utilização de dispositivos auxiliares.

O objetivo da terapia ocupacional é melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, permitindo que eles participem ativamente em suas atividades cotidianas, promovendo a independência, autonomia, autoestima e participação na sociedade.

Como a terapia ocupacional ajuda crianças com autismo?

Quando se fala em terapia ocupacional no contexto do autismo, é comum associar automaticamente às terapias de integração sensorial – intervenção terapêutica frequentemente usada em terapia ocupacional para ajudar pessoas, especialmente crianças, que têm dificuldades na regulação e processamento de estímulos sensoriais do ambiente ao seu redor.

Isso ocorre porque muitas pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrentam desafios relacionados à hipersensibilidade – quando a pessoa é muito sensível aos estímulos, tornando os sons, por exemplo, mais altos e os estímulos visuais muito intensos.  Ou hipossensibilidade, que requer um esforço maior para perceber qualquer estímulo, levando muitas vezes à agitação e movimentação constante, bem como prejuízos em habilidades motoras grossas ou finas.

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“Embora essas intervenções sejam cruciais para indivíduos com autismo, a equipe de terapia ocupacional pode desempenhar um papel importante em diversas outras áreas que atendem às necessidades da criança. Uma das áreas essenciais é o foco nas Atividades da Vida Diária (AVDs), em que a terapia ocupacional apoia o ensino de atividades cotidianas.”, destaca Mariana Tonetto, Diretora Clínica da rede de saúde atípica voltada aos cuidados de crianças com autismo.

Os terapeutas ocupacionais utilizam tecnologias e atividades diversas para garantir melhor adaptação daquela criança à vida social. “São elaborados planos específicos que buscam ampliar as possibilidades de desenvolver os recursos necessários para tornar o cotidiano da criança mais tranquilo e saudável. Por meio disso, são criadas condições que estimulam o bem-estar, a independência e a autonomia”, ressalta Mariana.

Cinco impactos positivos da terapia ocupacional para crianças com autismo

  1. Melhora nas habilidades de vida diária: ajuda as crianças com autismo a desenvolverem habilidades práticas essenciais, como vestir-se, comer, tomar banho e escovar os dentes, tornando-as mais independentes nas atividades diárias.
  2. Desenvolvimento de habilidades motoras: a terapia ocupacional trabalha na melhoria da coordenação motora das crianças, ajudando-as a aprimorar a destreza manual, equilíbrio, força muscular e coordenação geral.
  3. Regulação sensorial: terapeutas ocupacionais auxiliam na regulação das respostas sensoriais das crianças com autismo, ajudando-as a lidar com a hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais, como luz, som, texturas e movimento.
  4. Aprimoramento das habilidades sociais: a terapia ocupacional pode incluir atividades que promovem a interação social, o desenvolvimento de habilidades de comunicação e o entendimento de pistas sociais, o que pode auxiliar as crianças com autismo a se relacionarem melhor com os outros.
  5. Promoção da independência funcional: o objetivo principal da terapia ocupacional é ajudar as crianças a se tornarem mais independentes e autossuficientes em suas atividades diárias e em ambientes sociais, preparando-as para uma melhor qualidade de vida e inclusão na sociedade.
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“A terapia ocupacional é parte importante das intervenções multidisciplinares para o autismo. Por isso, é importante escolher bem a equipe de profissionais de T.O. que vai atender a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ajudá-la a conquistar sua autonomia e independência”, conclui Mariana.

Temma Agência

 

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