A icônica marca de alto luxo Louis Vuitton trouxe recentemente um item que foi alvo de críticas em debates nas redes virtuais. Recentemente a marca que agora é comandada pelo diretor criativo Pharrell Williams lançou uma polêmica bolsa na última temporada de Paris.
O motivo de tanta repercussão foi além do valor exorbitante da peça que gira em torno de R$ 4.8 milhões de reais também traz a tona o uso até então extinto de couro natural de filhotes de crocodilos. A peça também acompanha diamantes cravejados em cadeado em um modelo icônico da marca. A peça que é feita sob encomenda leva as cores amarela, verde ou marrom no croco. A ideia muito criticada inclusive por formadores de opiniões e defensores ambientais trouxe um ruído na comunicação da marca que está presente nos closets e no desejo dos mais antenados da moda.
O mundo não quer retroagir em relação às ideias já praticadas de preservação e consciência animal. A ideia do estilista segundo uma entrevista dada a revista GQ de New York era trazer um diferencial pra uma bolsa tão copiada e falsificada no mundo, onde a exclusividade estivesse impressa não só no material exótico mas também no peso da leveza no peso da bolsa que traz a sensação de “derreter ao ser tocada” segundo ele.
Embora Pharrel tenha cometido esse deslize, ele tem sido alvo de vários elogios em relação a manter o legado da marca em trazer um street style no mercado de alto luxo.
A memória do então falecido Virgill Abblo que era anteriormente o diretor criativo da grife tem sido também ressaltada através do uso de modelos negros.
Diante de tudo isso trago aqui uma pequena reflexão: Até onde a moda pode ir, e até onde ela quer nos levar? Qual o universo que cabe uma bolsa que mais parece um desaforo a tudo que estamos vivendo recentemente? O mundo pede socorro e não temos tempo para retrocesso, onde é totalmente e humanamente impossível consumir esse produto, mas estou falando de consumir certas ideias! Pense nisso! Bora viver!