Os elementos construtivos, sobretudo móveis curvos e com formatos orgânicos foram muito populares entre os anos 60 e 70. Os formatos retilíneos dominaram o mundo do design e arquitetura por muitas décadas e acabaram se tornando mais previsíveis e comuns. A partir do ano passado, 2020, pudemos observar uma retomada das linhas fluidas.
É possível perceber nitidamente a volta do mobiliário com linhas fluidas e da organicidade na marcenaria e móveis soltos. Além disso, as formas orgânicas têm sido percebidas em bancadas de cozinha, tapetes e marcenaria, tornando-se uma das tendências de decoração nas grandes mostras da área, como Casa Cor.
Mas o que estas novas formas agregam ou podem desvalorizar nos ambientes e na arquitetura em si? As formas mais suaves e arredondadas conferem aos ambientes mais conforto, elegância e até mesmo um toque de divertimento, se aplicadas com cautela. Além de o fato de se tornarem peças ou obras diferenciadas da monotonia das formas retas.
Construções com formatos orgânicos se tornam destaque em meio à uma paisagem repleta de obras retilíneas, sendo visualmente mais interessantes pois nos remete a elementos naturais que estamos habitualmente acostumados a ver no nosso dia a dia. Além disso, elementos curvos fazem com que se aproveite melhor a ventilação e iluminação natural, melhorando a eficiência energética das edificações.
Qual a escolha ideal? Reto ou curvo? Não é necessário optar entre um ou outro. A combinação de ambas, pode acontecer na utilização elegante de linhas curvas nos interiores de casas misturado às linhas retas da arquitetura externa, por exemplo, o ponto chave neste momento é o equilíbrio harmônico das formas.