Em uma recente entrevista ao The New York Times, a atriz Nicola Coughlan, que ficou famosa por interpretar Penelope Featherington na série de sucesso “Bridgerton”, falou abertamente sobre a gordofobia que enfrentou ao longo de sua carreira.
Coughlan compartilhou que, desde jovem, sempre foi consciente da maneira como as pessoas a tratavam devido ao seu peso. Ela relatou situações em que as roupas de figurinos que lhe eram disponibilizadas eram muito pequenas, ou até mesmo quando tinha uma participação importante negada por não se encaixar nos padrões estabelecidos pela indústria.
A atriz ressalta a importância de se questionar esses padrões e cita que a série “Bridgerton”, na qual ela está envolvida, desempenha um papel crucial nessa discussão. A produção, ambientada no período Regencial, retrata um mundo de elegância e tradições, porém, ao mesmo tempo, desafia esses padrões através de personagens como a própria Penelope Featherington, uma mulher plus size que é mostrada como inteligente, engraçada e, acima de tudo, amada.
Coughlan também compartilha como a positividade do elenco de “Bridgerton” a ajudou a se sentir mais confortável em sua própria pele. Ela enfatiza que o respeito e o apoio mútuo no set de filmagem são vitais para criar um ambiente saudável e inclusivo, onde qualquer pessoa, independentemente do seu corpo, possa se sentir aceita e valorizada.
A atriz reflete sobre como a indústria do entretenimento pode mudar seus padrões e se tornar mais inclusiva para todos os tipos de corpos. Ela encoraja os espectadores a celebrarem a diversidade e a desafiar os estereótipos impostos pela mídia.
No final da entrevista, Coughlan deixa uma mensagem poderosa: “Todas as pessoas têm valor e merecem ser representadas na tela. É fundamental que cada pessoa, independentemente de seu tamanho, raça ou gênero, se sinta representada e validada.”
A corajosa postura de Coughlan ao compartilhar sua experiência com a gordofobia é um passo importante para a conscientização e a luta contra o preconceito. Sua atuação em “Bridgerton” e sua mensagem de aceitação inspiram muitas pessoas a se sentirem bem consigo mesmas, independentemente de seus corpos.
Fonte: NYTimes