Fertilizantes: entenda sobre os tipos e como utilizá-los

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Os fertilizantes, popularmente conhecidos como adubo, são recursos que têm a função de suplementar nutrientes num determinado cultivo. Desse modo, com uma aplicação num solo que está pobre, torna viável que o cultivo tenha sucesso.

Para garantir um crescimento saudável, é necessário verificar se será fornecido macronutrientes e micronutrientes na quantidade certa. Determinadas regiões do país possuem solos específicos, o qual não está rico em nutrientes ou que não é o mais ideal para determinada plantação. Com isso, é necessário que haja uma interferência humana, adicionando o que é necessário para obter resultados rápidos e positivos.

A fertilização é feita através de pulverização ou irrigação, o qual é lançado no tecido vegetal. Esse recurso pode ser de origem orgânica ou inorgânica, depende da situação e do que precisa ser reposto.

Nesse artigo será abordado as vantagens de usar fertilizantes, tipos de fertilizantes e a importância da análise do solo.

Acompanhe a leitura!

Vantagens de usar fertilizantes

O objetivo do fertilizante e da adubação é promover o crescimento da plantação. Assim, a sua maior vantagem é tornar a lavoura eficiente e possível.

O fertilizante orgânico ao ser lançado no solo, libera os nutrientes de forma gradual, agindo de forma que fortalece e complementa as necessidades daquele tecido vegetal. Além disso, com a terra fortificada, microrganismos vivos podem se desenvolver em maior quantidade e operar em pró do plantio, tais como as minhocas que são essenciais para oxigenação, outros exemplos possíveis é o aumento de besouro, bactérias e fungos benéficos. Para além, fortalece as plantas evitando que sejam danificadas por conta de pragas.

Os fertilizantes químicos, também conhecidos como inorgânico, repõem muito mais rápido, já que não é por decomposição complexa. Além de agir de forma mais acelerada e eficiente, é muito mais rápido para produzir industrialmente. Outro ponto, que dá vantagem para essa solução, é a possibilidade de mensurar com precisão a quantidade que deverá ser aplicado. A orgânica não é possível ver exatamente a quantidade que está sendo colocada de nutriente, pois o adubo varia nas quantidades. Os profissionais que realizam a análise, conseguem ter noção dos valores, por isso é importante consultar alguém que entenda.

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Visto isso, é essencial realizar um estudo do solo para não colocar em excesso e causar um desastre.

Tipos de fertilizantes

Visando atender as mais variadas necessidades do ambiente, há diversos tipos de fertilizantes, os quais possuem especificações e quantidades de minerais e nutrientes diferentes. Assim, é dividido em dois tipos básicos, essa tipificação é feita pela origem e processo que cada uma desempenha quando é utilizado.

Fertilizante orgânico: são compostos que advém da matéria animal ou vegetal. Esse funciona por meio de uma decomposição complexa, por isso é um processo que demanda tempo. É mais comum que provenha do esterco animal, resíduos de vinícolas, adubo verde e outras fontes orgânicas. Esse tipo de fertilização permite que o solo expanda o armazenamento de água, o que é benéfico em determinadas situações.

Fertilizante inorgânico: proveniente de matéria de origem mineral, são processados na indústria químicas e adaptadas para a agricultura. Os mais comuns são os nitrogenados, fosfatados, potássicos, misto, que são aqueles que possuem  mais de um nutriente, ou seja, é misturado formando uma combinação de fertilização. A calagem, é uma importante técnica utilizada para corrigir o pH do solo, esse método consiste em aplicar calcário, sendo então uma função importante da inorgânica.

Outra classificação que é feita, é a influência desses materiais no pH do local. Sendo então classificados como ácidos, os quais os componentes acrescentam acidez, tais como a ureia e o fosfato. Os alcalinos têm o objetivo de alcalinizar, nessa classe um dos mais usados são os com cal, nitrato de sódio ou nitrato de potássio. Para além, também há os neutros, que são aqueles os quais não influenciam no pH, como nitrocal e o cloreto de potássio.

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É notável que há uma gama de diferenças entres esses tipos, cada um desempenha um papel diferente no ambiente, possuindo características que depende muito do caso para saber qual é a melhor opção.

A importância da análise do solo

É fundamental saber o que está sendo feito, quando se está falando de fertilização. Como a função é corrigir ou acrescentar o que falta, é necessário saber exatamente o que está faltando. Desse modo, deve-se realizar uma análise do tecido vegetal.

Através de coleta e testes, é possível reconhecer quais as características físicas e químicas não estão ideais para o cultivo. Assim, o monitoramento é realizado podendo então medir qual a capacidade e qual o nível de produtividade. Desse modo, se desenvolve um planejamento para o manejo dos nutrientes, de forma que a longo prazo aquele solo se mantenha funcional.

Para além, ao realizar o gerenciamento das atividades, é identificado em qual local obteve melhor respostas nas ações realizadas, podendo então compreender e aumentar a eficiência do local.

Visto isso, é de extrema importância que haja uma análise, bem como saber qual material deve ser utilizado para corrigir. Contaminação e até improdutividade podem ocorrer por mal uso de recursos.

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