As manhãs de domingo foram, muitas vezes, movimentadas por acompanhar a alta velocidade da corrida de Fórmula 1. Principalmente na época de ver brasileiros como Émerson Fittipaldi e Airton Sena voando naquelas pistas. Mas sempre tinha uma vontade de entender porque esta competição era e ainda é tão importante a ponto de movimentar milhões e receber vultosos investimentos. A resposta vem quando a gente entra num carro “comum”, na cidade. A F1 é, na verdade, um grande laboratório de testes para idéias e conceitos que depois, aos poucos, são introduzidas nos carros de passeio. Um exemplo disto são os comandos de rádio ou outras funcionalidades que agora estão colocados na direção.
Utilizar lugares altamente tecnológicos para desenvolver produtos que serão usados no dia a dia das pessoas é algo comum na indústria da inovação, da tecnologia. Recém saído da faculdade, ainda sem uma definição de trabalho, participei de uma aventura que foi a travessia de um cânyon, o Itaimbezinho. Para não levar muito peso, carregamos comida de astronauta. Imagine uma paçoca de amendoim. Só que neste torrão tinham comidas desidratadas que forneceriam todos os nutrientes necessários para um ser humano. E era óbvio adivinhar porque comiam isto, mesmo que não gostassem.
Os dois ambientes retratados trabalham com temas que hoje são realidade no nosso dia a dia. Mas talvez você fique mais surpreso ainda ao saber que muito em breve, esta experiência com os astronautas que ainda usam comidas deste tipo já esteja entre nós e, muito em breve vai fazer parte da sua casa.
Japoneses estão imprimindo comidas em impressoras 3D, logo após o seu pedido. Já existem máquinas que imprimem pizza, na hora, em impressoras 3D. E todo o sabor, a textura é igual a uma que você encomenda da sua pizzaria predileta. Coisas de um futuro muito distante? Não. Já estão acontecendo. Laboratórios criando comidas com texturas iguais as de carnes de gado, frango e suínos. Indústrias lançando hambúrgueres a base de proteína vegetal, mas com toda a sensorialidade de um “comum”, estão na pauta do ”ontem” das inovações em termos de comidas que estão sendo oferecidas aos consumidores.
Estas revoluções se fazem em busca de atender novos nichos de mercado como, por exemplo, os vegetarianos e veganos que, segundo pesquisa, são estimados em 4% da população consumidora do Brasil.
E o que o Agro de dentro da porteira tem a ver com isto? Tudo. Acompanhar as mudanças de comportamento de consumo alimentar e estar atento para o que vai se produzir nos campos brasileiros é parte do negócio produção de alimentos. E não adianta ficar de birra, o melhor é se unir a aproveitar a onda.
Quer saber mais? Veja no link abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=Wu6qGoehUHE