Exportações de frangos e suínos em alta

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As exportações brasileiras de carne suína cresceram no mês de abril. Já as de frango mantiveram alta em 2020.  Os suínos totalizaram 72,8 mil toneladas em abril. O número supera em 19% o total embarcado no mesmo período de 2019, quando foram exportadas 61,1 mil toneladas.

As exportações de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 1,365 milhão de toneladas no primeiro quadrimestre de 2020. O resultado é 5,1% superior ao registrado no mesmo período de 2019, quando foram exportadas 1,299 milhão de toneladas. As informações são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

CÂMBIO – Para os suínos, o montante totalizou US$ 165,2 milhões em abril de 2020, contra US$ 125,2 milhões no mesmo mês de 2019.

A crise sanitária de Peste Suína Africana iniciada na China em 2018 segue pressionando positivamente as vendas para as nações da Ásia, onde foram registradas as maiores altas nas exportações, amenizando as elevações de custos de produção”, analisa Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.

No primeiro quadrimestre de 2020, as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 280,8 mil toneladas, volume 28,4% superior ao registrado no mesmo período de 2019, com 218,7 mil toneladas. Com isto, a receita das exportações no ano chegou a US$ 650,3 milhões, número 53,5% superior ao registrado no mesmo período de 2019, com US$ 423,6 milhões.

Já a receita cambial nas exportações de frango, o saldo total das vendas acumula elevação de 0,5%, com US$ 2,151 bilhões entre janeiro e abril de 2020, contra US$ 2,141 bilhões no ano anterior.

Considerando apenas o mês de abril, houve retração de 4,7% nas exportações avícolas, com total de 343,3 mil toneladas em abril deste ano e 360,1 mil toneladas no ano anterior. Neste quadro, com total de US$ 515,9 milhões, o saldo das vendas de abril foi 13,9% menor que o obtido no quarto mês de 2019, com US$ 599,1 milhões.

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“Além da já esperada alta das vendas para a China, houve considerável aumento das exportações para destinos da África, Ásia e Oriente Médio.   O setor está empenhado para manter o fluxo de exportações neste período de pandemia, fortalecendo seu apoio pela segurança alimentar das nações parceiras”, avalia Francisco Turra, presidente da ABPA.

Fonte Negócio rural

 

 

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