O governo da Bahia anunciou uma parceria com a empresa chinesa, Goldwind Energia Renováveis, para a fabricação de aerogeradores para produção de energia eólica no estado. A previsão é que a fábrica comece a operar em março de 2024.
O governo do estado informou que o acordo firmado vai gerar cerca de mil empregos no estado. A fábrica será instalada no município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, na planta onde funciona a unidade de aerogeradores da General Eletrics (GE)
O presidente da Goldwind Internacional, Wang Hai, e executivos do grupo, estiveram reunidos, com o governador Jerônimo Rodrigues. “A confirmação da instalação de mais uma fábrica em nosso estado confirma o destaque nacional que a Bahia tem no setor de geração de energias renováveis. Além de promover o desenvolvimento sustentável, estamos movimentando a nossa economia, gerando mais emprego, renda e, consequentemente, melhores condições de vida para os baianos”, destacou Jerônimo.
O grupo destacou o empenho do governo baiano nesse processo de chegada. “Acreditamos que a vinda da Goldwind à Bahia irá atender os interesses do setor de energia eólica no Brasil. Gostaríamos de agradecer a todos que trabalharam para tornar possível este marco memorável e, especialmente, aos colaboradores do Governo da Bahia, liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues”, disse em anuncio oficial.
De acordo com a repórter, Lina Magalí, a Bahia venceu a disputa com o Ceará por possuir melhores condições para receber esse investimento. Esta será a primeira unidade da empresa fora da China.
Além disso, a expectativa é que a nova unidade tenha participação de 25% a 30% no mercado brasileiro de turbinas eólicas. A Goldwind é a maior fabricante mundial de turbinas eólicas e vai produzir, na Bahia, equipamentos de 6.2 a 8.3 megawatts de potência.
Os aerogeradores produzidos nacionalmente, hoje, chegam a pouco mais de 6 megawatts. Segundo o vice-presidente da Goldwind no Brasil, Roberto Veiga, o projeto da empresa inclui a implantação de um parque de fornecedores de componentes eólicos, composto por um grupo de empresas do setor.
Mesmo sendo o segundo maior produtor de energia eólica do país de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), com 7.633,37 MW, 276 parques e 2.828 aerogeradores, a Bahia ainda sofre com o déficit energético em algumas regiões, como por exemplo, regiões do agronegócio, como o Oeste Baiano.
FONTE: Canal Rural