Fiol: Crise das Obras e Preocupações com o Futuro Econômico da Bahia

em Agronegócio
2 de abril de 2025
Fiol: Crise das Obras e Preocupações com o Futuro Econômico da Bahia

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) notificou a concessionária da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), a Bahia Mineração (Bamin), sobre o desempenho abaixo do esperado no andamento das obras do trecho 1 da ferrovia. ANTT informou que acompanha de perto a evolução da execução físico-financeira do projeto e o cumprimento das obrigações contratuais. Além disso, a Agência notificou a Bamin em fevereiro deste ano e abrirá um procedimento preliminar para apurar possível descumprimento contratual.

O que é a FIOL?

A Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) é um projeto de infraestrutura que visa conectar o oeste da Bahia ao porto de Ilhéus. O trecho 1 da Fiol tem 537,2 km de extensão e é constituído pelos lotes 01F, 02F, 02FA (Túnel de Jequié), 03F e 04F. A Fiol é considerada uma obra de importância estratégica para o desenvolvimento econômico da região.

Impacto nas obras

A notificação da ANTT teve um impacto significativo nas obras do trecho 1 da Fiol. A Bamin informou que concluiu a fase inicial da construção da ferrovia, iniciada em 2023, e que investiu R$ 784 milhões na obra desde o início da concessão em 2021. A empresa também mencionou que a desmobilização das obras levará aproximadamente 30 dias e que o canteiro de Uruçuca permanecerá como apoio às atividades de manutenção.

Preocupação dos trabalhadores

Os trabalhadores que atuam no trecho entre Uruçuca e Ilhéus, no Sul da Bahia, estão preocupados com o impacto da notificação da ANTT. As demissões em massa podem ter consequências graves para a economia local. Além disso, a demissão em massa pode afetar a moral dos trabalhadores que permanecem na empresa, o que pode reduzir a produtividade e a eficiência da obra.

Ação do Sintepav-BA

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) está atento à situação dos trabalhadores. O sindicato informou que qualquer processo de desligamento coletivo deve, obrigatoriamente, passar por diálogo com o sindicato, conforme prevê a legislação trabalhista. O sindicato também está trabalhando para garantir que os trabalhadores sejam protegidos e que seus direitos sejam respeitados.

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Futuro da construção da ferrovia

O futuro da construção da ferrovia é incerto. A Bamin precisará resolver os problemas de desempenho para continuar as obras. A ANTT também deve fiscalizar a obra para garantir que os contratos sejam cumpridos. A construção da ferrovia é importante para o desenvolvimento econômico da região, e é necessário que a obra seja realizada de acordo com os contratos e as normas de segurança.

Consequências para a economia local

As consequências de demissões em massa e do impacto na construção da ferrovia podem ser graves para a economia local. As demissões em massa podem reduzir a renda dos trabalhadores e afetar a economia da região. Além disso, a construção da ferrovia é importante para o desenvolvimento econômico da região, e qualquer problema na obra pode afetar a economia local.

Resposta da Bahia Mineração

A Bahia Mineração (Bamin) declarou que concluiu a fase inicial da construção da ferrovia, iniciada em 2023, e que investiu R$ 784 milhões na obra desde o início da concessão em 2021. A empresa também informou que a desmobilização das obras levará aproximadamente 30 dias e que o canteiro de Uruçuca permanecerá como apoio às atividades de manutenção. A Bamin não se pronunciou sobre as notificações da ANTT e sobre as consequências da demissão em massa.

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