Fisioterapia na Incontinência Urinária Pós-Prostatectomia Radical

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No Brasil o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens, após os tumores de pele. Seus principais fatores de risco são a idade, o histórico familiar, a raça e a obesidade.

É sabido que 90% dos casos alcançam cura se o diagnóstico ocorrer nas fases iniciais da doença. O diagnóstico precoce é fundamental para uma maior chance sucesso no tratamento.

Ao atingir a próstata, ele se manifesta em diversos formatos. Pode causar aumento da frequência urinária, urgência miccional, noctúria (acordar para fazer xixi), dificuldade para iniciar o fluxo urinário (hesitação), fluxo urinário mais fraco e presença de sangue na urina ou no sémen, por exemplo, não sendo esses os seus limites de manifestação.

Tem-se na abordagem cirúrgica um eficiente meio para debelar o câncer de próstata. Os resultados são bons. A Prostatectomia Radical, por exemplo, é um procedimento cirúrgico assumido como a terapêutica mais utilizada no tratamento do câncer de próstata localizado. Esse procedimento pode ocasionar efeitos indesejáveis no pós-operatório e interferir no bem-estar físico e psicossocial dos pacientes.

Sobre pós operatórios, temos dois complicadores principais. A Incontinência Urinária ( perda involuntária de urina) e a Disfunção Erétil. Pela perspectiva da qualidade de vida dos pacientes, a incontinência urinária tem sido sinalizada como mais impactante.

O tratamento de primeira linha para a incontinência urinária pós-prostatectomia é considerado conservador. Sua constituição atem-se basicamente à fisioterapia e a modificação no estilo de vida do paciente.

Logo após a retirada da sonda vesical a intervenção fisioterapêutica deve ser iniciada. O objetivo é reeducar a musculatura pélvica e reforçar a sua função, diminuindo a duração da incontinência e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida.

A fisioterapia nesses casos visa a reabilitação do assoalho pélvico, grupo muscular situado entre a base do pênis e o ânus. Ela vai melhorar a força e a resistência muscular da região, promovendo o fechamento uretral adequado. Aqui se aplicam técnicas que envolvem a realização de exercícios de assoalho pélvico como o biofeedback, a eletroestimulação dos músculos do assoalho pélvico ou uma combinação desses métodos.

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Ressalta-se que um tratamento de boa qualidade se inicia já na prevenção e em todo o acompanhamento periódico do paciente. A informação correta e bem instruída pelo profissional de fisioterapia favorece a quebra de tabus e mitos relacionados à doença. É importante o cuidado do homem com a sua própria saúde.

Homens, procurem um urologista para um acompanhamento periódico. A Clinica o Portal tem profissionais capacitados para atendê-los e avaliá-los com qualidade e eficiência.

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