Embora só se fale atualmente em coronavírus, causador da Covid-19, outro vírus é muito preocupante, o influenza, que está por trás da gripe.
Este ano a campanha de vacinação começou mais cedo, dia 23 de março, pois além da apreensão com o coronavírus, há indícios de que o influenza circulará mais cedo este ano.
E, assim como estão no grupo de risco para a Covid-19, os idosos sofrem mais as consequências da gripe. A diferença crucial nessa história é que tem vacina contra a gripe.
E por que é indicado tomá-la todos os anos?
O primeiro ponto é que, após estudos e experiências na vida real, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera essa estratégia mais eficaz para proteger os idosos contra o influenza. Todos os anos, a OMS emite um novo indicativo dos tipos de vírus circulantes. A vacina deve ser ajustada periodicamente, porque os vírus da gripe estão constantemente sofrendo mutações. Essa tática permite resguardar a população contra três ou quatro dos vírus mais prováveis.
Outro ponto é que estudos apontam que a vacinação é essencial para prevenir infecções graves, complicações, hospitalizações e mortes decorrentes da gripe. Isso é especialmente importante entre os grupos de alto risco, como os idosos. De forma natural, há um declínio imunológico quando envelhecemos. Por isso os idosos são mais vulneráveis à gripe e ao desenvolvimento de complicações.
Não é preciso ter medo da imunização. As vacinas contra o influenza contêm vírus mortos, ou seja, eles não podem causar a doença. Geralmente são bem toleradas e seguras em idosos. Eventos adversos graves e clinicamente importantes são raros. As reações comuns à vacina incluem vermelhidão, dor ou inchaço onde foi dada a picada, e elas podem levar de um a dois dias para passar.
O momento ideal para a vacinação é antes que a temperatura baixe, período em que aumenta a circulação do vírus. A gripe é uma doença evitável por meio de vacina. Por isso é importante manter a vacina em dia para deixar o corpo protegido.
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