II Ecoba, em Barreiras, debateu gestão de recursos hídricos e sustentabilidade

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O II Encontro sobre Gestão de Recursos Hídricos (Ecoba) aconteceu em Barreiras, cidade banhada pela Bacia do Rio Grande. O evento, que ocorreu tanto presencialmente quanto online, foi organizado pelo Fórum Baiano de Comitês de Bacias Hidrográficas em parceria com o governo estadual, através da Secretaria do Meio Ambiente.

O evento, que aconteceu entre os dias 04 e 07 de julho, contou com a participação de autoridades municipais, estaduais, federais, associações e representantes dos 14 comitês de bacias hidrográficas do estado.

Antônio Martins Rocha, diretor de recursos hídricos do Instituto do Meio Ambiente (Inema), destaca que as entidades e instituições públicas e privadas participaram dos debates buscando um equilíbrio entre a economia e a sustentabilidade, visando o bem-estar da sociedade civil e a preservação do meio ambiente. De acordo com Rocha, “nós dependemos dos nossos rios não apenas porque a água é fundamental para a vida, mas também como meio de produção que é essencial tanto para a região oeste quanto para toda a Bahia”.

Os tópicos discutidos no evento incluíram a gestão compartilhada da água, a relação com o agronegócio, políticas públicas e a importância da preservação dos mananciais. O encontro também contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Águas (ANA).

II Ecoba, em Barreiras, debateu gestão de recursos hídricos e sustentabilidadeOsman Fernandes, coordenador de instâncias colegiadas do Sistema Nacional de0 Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) da ANA, destaca o compromisso da instituição em âmbito federal, tanto no país quanto no exterior, e ressalta a importância dos mananciais, afirmando que “sem mananciais não há agricultura, portanto, essas questões estão intrinsecamente ligadas, e se algo está indo bem, o outro também precisa estar bem para que possam se complementar”.

O principal objetivo do II Ecoba é elaborar um plano de trabalho para 2024, abordando temas atuais, como a gestão dos recursos hídricos e a prevenção das mudanças climáticas e seus impactos na sociedade e na economia.

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Flávio Henrique Magalhães Lima, superintendente de infraestrutura hídrica e saneamento da Bahia, ressalta a necessidade de buscar as melhores alternativas dentro de cada realidade, mas enfatiza a importância de tornar os planos de gestão uma realidade urgente. Segundo ele, “devemos efetivamente colocar em prática essa combinação essencial: necessidade e preservação. Os recursos são finitos, e precisamos ter consciência disso e utilizá-los de forma sustentável”.

O presidente da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, David Schmidt, destacou a importância dos comitês para o alinhamento de informações, além do uso racional da água e de uma gestão eficiente dos recursos hídricos. Neste contexto, ressaltou, um dos principais desafios é perenizar os recursos hídricos.

“Este encontro é de fundamental importância para nivelar conhecimento, trocar informações e conhecer diferentes realidades e desafios. Assim, podemos tomar decisões com base no conhecimento e no alinhamento de informações”, destacou Schmidt, que também é presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras.

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