Inicia este mês testes com a vacina contra a Covid-19

0
627

Neste mês, o Brasil iniciará os testes com a potencial vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, contra a Covid-19. A informação foi da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que participará do estudo e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A autorização para o inicio dos testes foi publicada pela Anvisa, no Diário Oficial da União na noite de terça-feira (02). Duas mil pessoas participarão dos testes, que serão feitos também com o apoio do Ministério da Saúde, segundo a Unifesp.

“O mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos”, disse a coordenadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Unifesp, Lily Yin Weckx, que é a investigadora principal do estudo, segundo comunicado da universidade.

Para a etapa dos testes em São Paulo, serão selecionados 1 mil voluntários que estejam na linha de frente do combate à covid-19, pois estão mais expostos à doença. Os voluntários não podem ter entrado em contato com a covid-19.

De acordo com a Unifesp, os testes, que serão financiados pela Fundação Lemann, contribuirão para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para o final deste ano. O registro formal, entretanto, só ocorrerá após o fim dos estudos em todos os países participantes, disse a universidade.

Segundo a Anvisa, o pedido para realização dos testes foi feito junto à agência reguladora pela empresa AstraZeneca do Brasil, controlada pelo conglomerado farmacêutico AstraZeneca, e busca “determinar a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacina”.

“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o perfil de segurança da vacina foi aceitável”, disse a Anvisa.

LEIA TAMBÉM  ​Saúde de LEM é destaque no Prêmio Anna Nery, em Salvador

Com as epidemias de covid-19 no Reino Unido, na Europa continental e nos Estados Unidos caindo do pico e as taxas de transmissão do coronavírus em queda nesses lugares, uma importante tarefa para os cientistas tem sido buscar locais com surtos ativos da doença e buscar voluntários em países onde a doença ainda está em alta.

Agência Brasil

Foto Reuters

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui