Um dos filmes mais icônicos de todos os tempos acaba de fazer quinze anos.
O Diabo Veste Prada, filme queridinho dos fashionistas e dos amantes da cultura pop lançado no Brasil em 2006, é sem dúvida uma das obras mais lembradas dos anos 2000.
Os bastidores do mundo da moda nunca tinha sido tão expostos como nessa ficção em que Lairen Weisberger através da grande empresa de entretenimento 20th Century Fox que realizou antes mesmo do lançamento oficial do livro de mesmo título de Carla Hacken em 2003.
Anna Wintor a “papisa” da moda e editora chefe da Revista Vogue desde os anos 80″ teria sido a grande inspiração para a criação da personagem Miranda Priestly interpretada por nada mais nada menos que Meryl Streep. Na ficção Miranda era a editora chefe da Revista Runway onde a fama de terrível e impiedosa com os seu colaboradores a fizeram garantir o título de uma das melhores vilãs de todos os tempos.
Chique e cruel, seu figurino impecável no filme teve um investimento de pouco mais de 100 mil dólares. Um orçamento considerado baixo diante de um acervo que valia mais de 1 milhão, sendo isso possível através de empréstimos de peças de acervos de grandes e icônicas marcas de luxo mundiais que através da curadoria de profissionais que tiveram acesso, inclusive da marca Prada que faz jus ao título do filme. Peças que variam entre casacos e bolsas de valores que passavam da “casa de 3 dígitos”, foram intermediados pela curadoria de Patrícia Viela.
A receita de mais de 327 milhões de dólares diante de um orçamento gasto de 35 milhões nos faz acreditar que a indústria da moda é sem dúvida uma das que mais empregam e giram a economia de uma nação. A herança que o filme nos deixou em relação ao que se refere ao universo fashion é com certeza a potencialização do consumo e a valorização de grifes internacionais que hoje sem dúvida estão mais presentes nos closets dos modernos e antenados da moda.
A criatividade e a modernidade desse universo aplicada no visual e no comportamento de uma nação com certeza muda, altera “gráficos de uma economia” e o mundo agradece.