O gasto social

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Bem-vindo dezembro e a série de gastos extras.
É amigo secreto, amigo da onça e amigo oculto. É confraternização do trabalho, dos amigos, da família e do pessoal do prédio.
É caixinha para o porteiro, para a manicure, para funcionária que ajuda em casa, para o manobrista da rua, para a filha da vizinha (uma querida) que tá sempre “quebrando o galho” olhando seus filhos quando você fica até tarde no trabalho.
É panetone para quem gosta e para quem não gosta. Na correria finge demência, paga dois e leva três, já economiza dinheiro e diminui a lista de presentes “obrigatórios”.
Tem que agradar, retribuir, socializar.
Tem que fazer ginástica para multiplicar o décimo terceiro.
Boleto não para de chegar, mas você ainda acha que tem que socializar.
Ufa! Só de pensar me dá calafrios!
Se você ainda vive no loop do gasto social, respira, inspira e não pira.
Tá podendo e quer agradar? Compra!
Não tá podendo e quer agradar? Seja criativa. Invente. Escreva. Foca nas coisas simples.
O natal sempre passa e os boletos sempre ficam.
2020 nos ensinou que dinheiro não aceita desaforo e que quem dá o que tem, pedir vem.
Por hoje, salvem a rainha, que continua linda estampada na libra esterlina.

O gasto social

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