O que você precisa saber antes de fechar sua varanda com vidro

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Cada vez mais comum nos apartamentos novos, fechar a varanda com vidro é uma solução prática, mas exige uma série de cuidados.

Nos últimos anos, a varanda tem ganhado protagonismo nas plantas dos apartamentos não só pelas metragens cada vez maiores, como também pela versatilidade do seu uso. Como muitas vezes há uma churrasqueira, a opção mais comum dos clientes é criar um espaço gourmet. Mas tem muita gente que instala ali o home office ou ainda integra com a sala para ampliar a área social.

O que você precisa saber antes de fechar sua varanda com vidro

Dependendo do layout do imóvel, é possível uni-la até com a cozinha e transformá-la em sala de jantar, retirando ou não a esquadria original.

Para aproveitar melhor esses metros quadrados, o fechamento da varanda com vidro é uma prática recorrente. Além de valorizar a vista e aumentar o valor do imóvel, também evita o acúmulo de poeira –principalmente em prédios localizados em avenidas movimentadas -, e ajuda a isolar o ambiente dos barulhos da rua e vice-versa.

É uma ótima opção tanto para quem tem vizinhos barulhentos quanto para quem é o vizinho barulhento. Para quem possui animais ou crianças, é recomendável utilizar redes de proteção além do vidro.

Mas atenção: o fechamento precisa atender a uma série de normas do condomínio, dos fabricantes e também precisa de uma ART ou RRT (documentos que comprovam que o projeto foi desenvolvido por profissionais habilitados), que pode ser emitida por um arquiteto, engenheiro ou até mesmo pela empresa que está fornecendo o serviço.

COMO FECHAR A VARANDA DE APARTAMENTO COM VIDRO

O primeiro passo é sempre consultar o Regimento do Condomínio, pois as empresas que fornecem o serviço de envidraçamento seguem o padrão estipulado e aprovado em assembleia. É ali onde vão estar as especificações que o morador precisa seguir, como quantidade de folhas e tipos de vidro, espessura, largura e forma de abertura.

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A aprovação desses itens deve ser feita por meio de uma assembleia geral específica de condomínio, para que a fachada fique praticamente padronizada, sem afetar as características arquitetônicas do prédio.

Itens que podem alterar o exterior precisam ser consultados, como o modelo e o material da cortina e a cor da rede de proteção. O cuidado também vale para as modificações internas da varanda, que precisam seguir regras mesmo depois de envidraçadas: cor da parede, objetos pendentes (como plantas e redes) e mudança de piso podem ser vetados.

Caso as especificações não sejam seguidas, o condomínio pode entrar com uma medida judicial, pedir a suspensão da obra e até desfazer o que já foi instalado.

Retirar as paredes e integrar a varanda à área social, nivelando o piso, também é algo que precisa ser estudado caso a caso.

Não há um consenso geral sobre trocar portas e janelas de lugar ou retirar paredes. Isso varia de acordo com o prédio. Antes de mudar qualquer divisória, é preciso consultar as regras do condomínio e verificar a planta estrutural do apartamento para ver onde estão as vigas e as colunas.

Se o imóvel for antigo e não possuir o desenho do projeto estrutural atualizado, é necessário contratar um engenheiro para avaliar a construção e emitir um laudo técnico.

Outro ponto a se atentar é em relação ao ar condicionado. Caso o espaço a ser fechado com vidro for acomodar a condensadora, é necessário obedecer às recomendações do fabricante, devido à circulação de ar. Vale lembrar que não é todo prédio que permite que o equipamento fique na varanda.

Instalação e modelos

Existem vários tipos de modelos de fechamento, mas o mais adotado em prédios é o retrátil, também conhecido como cortinas de vidro ou fechamento europeu.

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Ao abrir, cada folha gira em ângulo de 90 graus, todas correm sobre o trilho e podem ser alinhadas na lateral do vão. Esse modelo representa cerca de 90% dos envidraçamentos atuais, só os prédios mais antigos ainda utilizam o sistema fixo e corre, como se fosse uma janelão.

Uma opção que faz o maior sucesso é o sistema de envidraçamento de sacadas automatizado, no qual os vidros se recolhem automaticamente, acionado por controle remoto, celular, automação ou comando de voz. Essa alternativa, no entanto, precisa vir de fábrica, ou seja, não é possível automatizar um sistema já executado.

O que você precisa saber antes de fechar sua varanda com vidro

Quanto às cortinas, uma opção que é geralmente oferecida aos moradores é a escolha do percentual de visibilidade: 1%, 3% ou 5%. Quanto menor o percentual, mais fechada é a cortina. Ao mesmo tempo que impede a passagem do calor e da luz, dificulta a visão para fora.

Com todas essas informações em mãos, o morador pode contratar o fornecedor que preferir. O condomínio não pode exigir uma empresa específica para fazer o serviço. Caso o imóvel troque de proprietário, o síndico ou a administradora precisa enviar uma minuta da ata que foi aprovada pelo condomínio com todas as informações para o novo condômino.

Vedação

Quanto à chuva, é necessário um esclarecimento: nenhum sistema oferece 100% de vedação. A flambagem ou encurvadura é um fenômeno que acontece porque o vidro é uma peça esbelta e flexível e, quando submetido à pressão do vento durante uma tempestade, tende a flexionar o vidro e pode criar algumas frestas. Dessa forma, não é possível garantir 100% de estanque.

Fonte Casa.com

 

 

 

 

 

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