É notório que o vício em pornografia pode trazer danos físicos e psicológicos à vida de uma pessoa. Esse comportamento compulsivo pode, inclusive, ser um sintoma de transtornos como depressão e ansiedade.
O cérebro que passa horas em contato com conteúdos pornográficos acaba atingindo níveis extremamente altos de estimulação, se tornando mais imune aos prazeres do dia-a-dia e a cada vez receptivo à pornografia. O que se iniciou como uma atividade prazerosa passa a ser procurada cada vez mais, até um ponto em que sua rotina diária e convívio social ficam prejudicados. Pesquisas realizadas Universidade da Antuérpia, na Bélgica, mostrou que 23% dos homens com menos de 35 anos, relataram sofrer de disfunção erétil, causada pelo uso excessivo de pornografia, e que os números estão crescendo em homens ainda jovens. Assim como uma droga, a pornografia satisfaz um desejo imediato por meio da masturbação e/ou orgasmo, porém esse excesso pode trazer danos à saúde. O vício em pornografia afeta a satisfação nas relações, onde o indivíduo tende a se afastar do parceiro e a perder o interesse sexual nele. Além disso, pode causar disfunções sexuais, como dificuldade em manter uma ereção, ejaculação precoce ou retardada e dificuldade de alcançar o orgasmo ao manter relações com outra pessoa. Também gera dificuldade de concentração, maior isolamento social. Não deixe de buscar ajuda profissional.