Na edição do último dia 07 do jornal Medicina, foi destaque uma pesquisa realizada pelo Data Folha que aporta o alto grau de confiança e credibilidade depositado pela população nos médicos brasileiros.
De acordo com o levantamento, essa categoria está no topo do ranking de avaliação, com 30% da preferência, à frente de professores e bombeiros. Esses dados refletem que o médico tem atuado de forma diligente com os pacientes e familiares, além de defender os interesses da sociedade. É esse engajamento cívico que leva a uma percepção tão positiva desses profissionais quando, em seu cotidiano, expressam seu compromisso com a comunidade, de forma responsável, justa e solidária.
O resultado dessa pesquisa, traz ainda mais motivação à recém iniciada gestão do conselheiro José Hiran Gallo à frente do CFM. Na posse, ele enfatizou a intenção de avançar em frentes que reforcem a importância da valorização dos médicos e da qualificação da assistência, em benefício direto aos que buscam por diagnósticos e tratamentos. Ou seja, a toda a população.
Certamente, uma das ações que vem nesse sentido é a aprovação da Resolução CFM nº 2.314/22, que define e regulamenta a telemedicina no Brasil como forma de atendimento médico mediado por tecnologias. A norma, fruto de amplo debate, traça critérios que conferem segurança, privacidade, confidencialidade e integridade das informações ao cuidado, sempre respeitando a autonomia dos profissionais e pacientes. Assim, o CFM oferece ao país regras que devem fortalecer ainda mais o sentimento de confiança e credibilidade depositado nos médicos.
CARTAS ENVIADAS: “Parabéns ao CFM, pelo excelente trabalho ao longo dessa gestão. Sentimos que a classe médica está bem representada na defesa de seus interesses e dos pacientes. Ainda, Laura Ruiz fala: “Agradecemos aos conselheiros federais de medicina pela atuação firme durante a pandemia. Com isso, o papel do médico foi valorizado, garantindo-lhe autonomia para cumprir sua missão.” (André Tauil, Instagram)
Assim, o País encontrará no CFM um aliado disposto à construção de uma agenda convergente em torno de temas que sejam comuns e de importância aos diferentes públicos que transitam pelo universo da saúde e da medicina.
A norma assegura o médico devidamente inscrito nos conselhos regionais de medicina autonomia de decidir se utiliza ou recusa a telemedicina indicando o atendimento presencial sempre que entender necessário. Essa autonomia está limitada aos princípios da beneficência e não maleficência que dispõe:
Princípio da não maleficência:
Tem como objetivo evitar que um tratamento ou pesquisa cause mais danos do que os possíveis benefícios. Alguns estudiosos defendem que o princípio da maleficência é, na verdade, parte do princípio da beneficência, pois o ato de não causar mal ao outro já é, por si só, uma prática do bem.
Falando em telemedicina, é de suma importância frisar que a consulta médica presencial permanece como padrão ouro ou seja referência no atendimento ao paciente, sendo que os meios tecnológicos e digitais seguros na medicina devem frisar o benefício e os melhores resultados ao paciente, devendo o médico avaliar se a telemedicina é o método mais adequado às necessidades do paciente naquela ocasião.
Diante de tantos desafios e de tão pouco tempo, podem estar seguros de que o CFM – por meio de sua diretoria e de seu plenário – fará tudo o que estiver ao seu alcance para que o Brasil conte com a medicina e a saúde que nosso povo merece! José Hiran da Silva Gallo (PRESIDENTE DO CFM)
Para tanto, o CFM buscará interlocução com o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, o Ministério Público e as várias instâncias do Executivo, pois reconhece que uma instituição não deve se fechar em si mesma, mas agir em sintonia com os espaços de tomada de decisões. “O PAÍS ENCONTRARÁ NO CFM UM ALIADO DISPOSTO À CONSTRUÇÃO DE UMA AGENDA CONVERGENTE” que leva a uma percepção tão positiva desses profissionais quando, em seu cotidiano, expressam seu compromisso com a comunidade, de forma responsável, justa e solidária. O resultado dessa pesquisa, traz ainda mais motivação à recém iniciada gestão do conselheiro José Hiran Gallo à frente do CFM. Na posse, ele enfatizou a intenção de avançar em frentes que reforcem a importância da valorização dos médicos e da qualificação da assistência, em benefício direto aos que buscam por diagnósticos e tratamentos. Ou seja, a toda a população. Certamente temos desafios e obstáculos ao atendimento à saúde pelo SUS (Sistema Único de Saúde), porém, esse é um tema para tratarmos na próxima matéria.
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