Produtores baianos entram na reta final do plantio do algodão

em Agronegócio
11 de janeiro de 2021
Produtores baianos entram na reta final do plantio do algodão

Com cerca de 90% das áreas previstas de algodão já semeadas, os produtores baianos entram na reta final do plantio. Com o prazo final, marcado pelo calendário fitossanitário do estado para o dia 10 de fevereiro, eles aproveitaram a regularidade das chuvas para adiantar a primeira etapa da safra 2020/21. Apesar de uma redução de área prevista em torno de 15%, com 266.015 mil hectares a serem semeados em toda a Bahia, os produtores baianos se mantêm otimistas com a produtividade das lavouras e com os preços do mercado internacional, que vão permitir maior segurança e rentabilidade para os produtores.

Depois de uma indefinição vinda com a pandemia da Covid-19, o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, explica que a queda do preço do algodão no início da pandemia motivou a busca por parte dos produtores por commodities mais rentáveis, com melhor valorização no mercado agrícola, como a soja, por exemplo. “Para as próximas safras, teremos uma retomada gradual da área de algodão na Bahia, acompanhando o aquecimento da economia mundial e os índices de consumo da pluma pós pandemia do coronavírus”, espera.

Um pouco antes do plantio, em dezembro, as notícias da imunização e maior normalidade do mercado financeiro, com o incremento do preço da pluma, permitiram maior segurança por parte daqueles que continuaram investindo no setor de algodão na Bahia. “Com quatro safras seguidas de retomada do crescimento, e com os investimentos de décadas em maquinário e mão de obra especializada já consolidados, os produtores baianos continuam confiando na tecnologia empregada e no manejo correto de doenças e pragas para garantir a qualidade da pluma como diferencial nos mercados interno e externo”, afirma.

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Na última safra de algodão, a Bahia fechou pelo segundo ano consecutivo, uma safra de 1,5 milhão de toneladas de algodão (fibra e caroço). Apesar da instabilidade das chuvas e das incertezas com a pandemia do coronavírus, o estado atingiu uma produtividade média acima das 300 arrobas de algodão em caroço/hectare em uma área total de 313.566,4 mil hectares. O estado vem consolidando a quarta safra seguida com um ciclo de crescimento e resultados satisfatórios em produtividade e qualidade, sendo atualmente o segundo maior produtor de algodão do Brasil, com participação de 25% da produção nacional.

Ascom Abapa

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