Projeto Diagnóstico dos Índices de Carbono no Solo inicia segunda etapa

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A segunda etapa do projeto Diagnóstico dos Índices de Carbono no Solo foi iniciada no dia 21 deste mês no núcleo Placas-Bela Vista, no oeste da Bahia. Este núcleo é um dos 15 que integram a iniciativa, abrangendo áreas de cultivo de algodão e grãos em diversos sistemas agrícolas.

O projeto, realizado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) em parceria com a Embrapa Algodão, por meio do Programa Fitossanitário, tem duração de três anos. Iniciado em março deste ano e com conclusão prevista para março de 2027, o objetivo é fornecer dados fundamentais para compreender o impacto das práticas agrícolas no sequestro de carbono, além de incentivar técnicas que promovam a produtividade agrícola de forma sustentável, preservando os recursos naturais.

De acordo com Antônio Carlos Araújo, coordenador do Programa Fitossanitário da Abapa, nesta fase, que deve ser concluída em julho de 2025 ou até quando perdurar a umidade no solo, serão avaliadas propriedades que adotam práticas mais sustentáveis. “Com os resultados em mãos, os produtores terão informações seguras para fazer suas tomadas de decisão sobre qual sistema de produção e preparo do solo são potencialmente melhores para propiciar o acúmulo de carbono no solo, garantindo que o algodão baiano se mantenha na classificação na Agricultura de Baixo Carbono” afirma.

Na primeira etapa, foram coletadas 1.680 amostras em 28 talhões, distribuídos por 12 propriedades de 8 núcleos de produtores. Após a etapa das coletas, as amostras serão encaminhadas para a Embrapa Instrumentação Agropecuária, onde serão analisadas para determinação do teor de carbono no solo. Essas análises utilizam os métodos inovadores, CHN e LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy), reconhecidos internacionalmente por certificadoras, como a VERRA.

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Ascom Abapa

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